Caro visitante,

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

OS QUATRO SEGREDOS DA GESTÃO EFICAZ


Pesquisa exclusiva revela a combinação que abre as portas para melhorar cada vez mais o desempenho da escola.
Duas escolas com alunos de perfil socioeconômico e cultural semelhante e pertencentes à mesma rede de ensino nem sempre têm o mesmo desempenho nas provas de avaliação externa. O que ocorre em cada uma delas para justificar a diferença? Por acreditar que é a gestão escolar que garante um resultado melhor (ou pior), a Fundação Victor Civita (FVC) realizou o estudo Práticas Comuns à Gestão Escolar Eficaz, com patrocínio da Abril Educação-Ser, do Instituto Unibanco e do Itaú BBA.

Entre abril e setembro, 14 pesquisadores coordenados pelo cientista político Fernando Luiz Abrúcio, professor de Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas (FGV), de São Paulo, estudaram dez escolas em quatro municípios de São Paulo. Para chegar a elas, foi utilizado um modelo estatístico criado por Francisco Soares, da Universidade Federal de Minas Gerais (leia mais no quadro abaixo).

Divididas em pares (duas unidades em condições semelhantes, mas com resultados diferentes na Prova Brasil), elas foram visitadas e analisadas, e a conclusão é que, sim, as que têm uma gestão mais eficaz são as que obtêm notas melhores. Segundo o estudo, são quatro os "segredos" da boa gestão escolar, aspectos que podem ser replicados em todo o país para melhorar a aprendizagem. 

- A formação dos gestores.
- A capacidade do diretor de integrar todas as áreas de atuação no dia a dia.
- A atenção dedicada às metas de aprendizagem, medidas nas avaliações externas.
- A habilidade para criar um clima positivo de trabalho na escola.

FONTE: Nova Escola Online

CRONOGRAMA PARA UM PLANEJAMENTO DE 3 DIAS


Se a rede prevê menos de cinco dias para que as escolas façam cada uma a sua semana pedagógica, o planejamento desses encontros fica ainda mais importante. Aqui, uma sugestão de cronograma concentrado em três dias de trabalho coletivo
PRIMEIRO DIA 
Manhã: Apresentação, diagnósticos e agendas 
Após dar as boas vindas a todos e pedir que se apresentem, fale sobre o perfil da comunidade e das famílias atendidas, explique como são combinadas as regras e como funciona a divulgação de informações administrativas. Fale um pouco da rotina e dos novos materiais adquiridos. Depois, distribua cópias do Projeto Político Pedagógico e apresente os diagnósticos internos (leia reportagem Esses dados valem ouro) e externos para iniciar a discussão sobre o que a escola oferece atualmente e qual o objetivo final. Aproveite para mostrar a organização do calendário com todas as reuniões e eventos previstos ao longo do ano e a grade horária das turmas. Defina também horários de formação permanente e apresente a programação da semana pedagógica para que a equipe saiba de quais reuniões participarão e os assuntos que serão abordados. 

Tarde: Avaliação de projetos institucionais 
Os projetos institucionais devem enriquecer o currículo, mobilizar a comunidade e, principalmente, ser coerente com o PPP. Analise o que foi realizado em anos anteriores e as novas propostas do ponto de vista das contribuições pedagógicas. Leve também propostas desenvolvidas em outras instituições ou encontradas em bibliografia especializada que podem complementar as ideias já existentes ou serem adaptadas para a instituição. 


SEGUNDO DIA 
Manhã: Passagem de turma 
Com os portfólios e mapas de aprendizado em mãos, o coordenador pedagógico deve organizar a equipe para que os professores que estão assumindo as turmas tenham informações sobre ela com base nos registros e nos depoimentos dos docentes do ano anterior. Para as turmas dos últimos anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, preveja um orador para falar sobre os avanços em cada área ou disciplina e outra para discorrer sobre o perfil da turma. Enquanto o coordenador orienta os professores, o diretor pode fazer uma reunião apenas com funcionários de apoio e administrativos para reforçar a importância de todos para os objetivos da escola. Escute sugestões de melhorias e monte um calendário de reuniões por área. 

Tarde: Plano de ensino 
Momento de se dedicar à divisão de conteúdos por bimestre/trimestre e ao planejamento de atividades e projetos didáticos. Agrupe os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental por série e dos anos finais e do Ensino Médio por disciplina. Com base no PPP, no projeto curricular da rede e nas experiências de cada profissional será montado o plano de cada professor. A equipe gestora deverá passar por todos os grupos de trabalho para acompanhar as discussões e garantir que os objetivos da escola estejam contemplados no plano de ensino de todas as áreas. Avise que as propostas fechadas em grupos deverão ser apresentadas a todos no dia seguinte. 


TERCEIRO DIA 
Manhã: Continuação do plano de ensino 
Depois de um dia de discussão, os professores precisam de um momento para apresentar os planos elaborados por disciplina ou série para todos. Isso ajuda a construir a unidade do currículo. Contribua e estimule os colegas, mesmo de outras áreas, a comentar e acrescentar sugestões. Combine com os professores um prazo para a entrega final dos planos de ensino e reforce que haverá reuniões de formação o ano todo para tirar dúvidas e colaborar com o aperfeiçoamento das aulas. 

Tarde: Encerramento e recepção dos alunos 
Peça a equipe que avalie os debates dos últimos dias, aponte pontos a melhorar e relembre que o planejamento será monitorado ao longo do ano para ajustes e acompanhamento. Aproveite para refletir sobre a recepção dos estudantes nos próximos dias para que eles se sintam acolhidos e motivados.

FONTE: Nova Escola Online

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

SEMANA PEDAGÓGICA



De fato o ano letivo começa quando inicia a  Semana Pedagógica dentro da Escola. Infelizmente muitas não sabem verdadeiramente o que fazer na Semana Pedagógica e outras utilizam este precioso tempo apenas para ficar discutindo longos  textos, realizando dinâmicas de motivação, um oba-oba que não acrescenta nada de concreto ao trabalho que deverá ser realizado ao longo do ano.
Mas, o que é a Semana Pedagógica ? Porque ela é importante? Por que a Escola DEVE realizá-la ? Objetivamente falando a Semana Pedagógica é um momento de analisar o que deu e o que não deu certo, ajustar e corrigir o rumo do que deu errado, planejar novas ações para fazer mais do certo e menos do errado, implementar as ações, ou popularmente falando: arregaçar as mangas e fazer acontecer.
Geralmente esta Semana Pedagógica ocorre no mês de Janeiro, logo que os Professores retornam do recesso. Em algumas Escolas ocorrem em 5 dias, outras em 7 a 10 dias. O fato é: não importa se você tem mais ou menos tempo, o que importa é que há assuntos ou temas   importantes que não podem deixar de ser discutidos nesse  período.

Pauta/Temas da Semana Pedagógica:
. Integração dos Professores novos com todos membros da Equipe (Apoio, Administrativo, etc), bem como o esclarecimento das metas  da escola a serem atingidas nesse novo ano
. Análise dos dados do ano anterior (aprovação/reprovação/por sala/turma (índices: ex.IDEB)
. Ajustes no PPP com avaliação e monitoramento  das metas estabelecidas
. Desafios enfrentados no ano anterior, com definição de  ações /soluções para o novo ano que se inicia
. Calendário escolar e estabelecimento da rotina escolar
. Passagem da turma para o novo Professor  (informar as necessidades a serem trabalhadas e progressos já alcançados)
. Planejamento Geral (Plano de Ensino/Projetos/Reforço/Alunos com NEE/Avaliação)
. Formação Continuada: como ela ocorrerá durante o ano
. Avaliação Institucional e da Equipe: informar como ela ocorrerá

Materiais necessários:
. Quadros com índices de aproveitamento por sala/turma
. Quadro de Horário das Aulas
. Calendário Escolar
. Cópias do PPP
. Proposta curricular
. Planos de Ensino
Lembre-se a Semana Pedagógica começa no início do ano letivo, porém só termina quando o ano letivo se encerra. Encare da seguinte forma, o PPP é a bússola que norteará todo o trabalho desenvolvido no ano, e a Semana Pedagógica fornece o grande “itinerário”, dessa jornada.
Por esta razão é de extrema importância logo no início do ano mostrar a toda a Equipe, o resultado, em números, do trabalho que eles estão desempenhando na Escola. Só assim ficará claro que se os resultados apresentados ainda não estão satisfatórios, significa que a Equipe terá que fazer melhor neste novo ano, ou seja, fazer diferente do que estão fazendo até então, e para isso será necessário implantar novas ações, dar importância a capacitação que deve ser constante e  fazer parte da  rotina da Escola.
Caberá ao Coordenador, juntamente com os demais envolvidos na Equipe Estratégica (Diretor, Vice, Supervisor) elaborar um Programa de Educação Continuada para todos os membros da Equipe, pois é a capacitação dos envolvidos que garantirá  que as metas estabelecidas no PPP e compartilhadas na Semana Pedagógica  sejam alcançadas.
A Semana Pedagógica tem seus objetivos atingidos quando todos saem dela sabendo que a “sua” parte compõe o “todo”, e que se  esse “todo”  está “doente”  e caminha de modo ineficiente, então cada um deverá mudar. Ficar do mesmo tamanho também já não será mais uma opção, todos deverão  crescer, aprimorar-se, fazer o melhor e sair em busca de mais.
Agora você decide: ou fica do mesmo jeito e  continua contribuindo para deixar a Escola “doente”, ou aceita o desafio de mudar e trazer a “cura”.
Então, o que vai ser ?

FONTE: www.sosprofessor.com.br

sábado, 22 de janeiro de 2011

BLOG DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA DA PORFÍRIO

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - O QUE CADA UM SABE


Analisar detalhadamente a forma como os alunos escrevem é a primeira providência para determinar os pontos que devem ser ensinados
Como foi publicado na edição de janeiro/fevereiro de 2009 de NOVA ESCOLA, ao longo deste ano vamos dar atenção especial aos conteúdos ligados à produção de texto. Na edição passada, esmiuçamos os preceitos teóricos do tema em nossa reportagem de capa. Agora, época em que o ano letivo engata de vez, discutimos uma prática importantíssima para dar o pontapé inicial ao trabalho: as atividades de diagnóstico.
Sobretudo do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental, a prática é indispensável porque as turmas costumam ser bastante heterogêneas: enquanto alguns estudantes demonstram mais familiaridade com os conteúdos gramaticais e a organização textual, outros, recém-alfabéticos, enfrentam dificuldades básicas em questões de ortografia. É claro que nada disso é problema: erros desse tipo são parte do processo de apropriação da linguagem. Mas às vezes as dificuldades são tão alarmantes e variadas que fica a sensação de que não há nem por onde começar...
A sondagem inicial serve justamente para mostrar - com o perdão do surrado ditado - que o diabo não é tão feio quanto se pinta. "Nos diagnósticos bem feitos, o objetivo não é contabilizar os erros um a um, porém agrupar problemas semelhantes para direcionar o planejamento de atividades capazes de corrigi-los", explica Cláudio Bazzoni, assessor de Língua Portuguesa da prefeitura de São Paulo e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. Em outras palavras, entender as principais dificuldades da turma é fundamental para saber o que é mais importante ensinar. E isso deve ser feito também com as crianças que têm deficiência (leia mais no quadro abaixo).

Inclusão - Deficiência física

Para realizar a sondagem inicial da produção de texto em alunos com deficiência física nos membros superiores, é preciso encontrar alternativas para que as crianças possam escrever. A avaliação deve levar em conta o grau de deficiência - o importante é valorizar o que o estudante faz dentro das suas possibilidades. Para os que conseguem escrever com uma adaptação para o uso do lápis, é possível que os traçados sejam disformes e distantes da representação formal das letras e palavras. Nessa situação, o melhor é não se prender às diferenças de forma - ao contrário, procure se focar no conteúdo, analisando o que o texto revela em termos de compreensão do assunto abordado. Já para aqueles que necessitam da ajuda de um colega para escrever, o ideal é observar a interação entre o aluno com deficiência e o colega, em especial a maneira como ele dita e revisa o que está escrevendo. Em todos os casos, a avaliação nas atividades de produção coletiva se torna ainda mais importante. Nas aulas de revisão, por exemplo, você pode pedir que as crianças com deficiência exponham suas ideias sobre a construção do texto e registrar as falas como uma referência na avaliação.

Uma lista para mapear as dificuldades da turma 

Antes de começar a atividade, é preciso montar uma lista com os itens que serão analisados. Não podem faltar aspectos relacionados aos padrões de escrita e às características do texto. Do 3º ao 5º ano, o foco deve recair sobre a ortografia e a pontuação e é essencial verificar se a turma conhece e respeita os traços do gênero escolhido (veja na imagem acima um exemplo de diagnóstico com base em alguns dos erros mais comuns nessa fase). 

Em seguida, você já pode pedir que os alunos escrevam. Não há segredo: como em qualquer proposta de produção escrita, os alunos precisam saber para que vão escrever (ou seja, a intenção comunicativa deve estar bem definida), o que vão escrever (o gênero selecionado) e quem vai ler o material (o destinatário do texto). "Também é importante explicar que essas produções servem para mostrar ao professor como ajudá-los a ser escritores cada vez mais competentes", afirma Soraya Freire de Oliveira, professora da EE Carvalho Leal, em Manaus. Em sua classe de 5º ano, ela propôs que a garotada produzisse uma autobiografia, gênero que vinha sendo trabalhado desde o ano anterior - uma opção válida, já que os estudantes tinham familiaridade com o tipo de texto. Contudo, os especialistas apontam que pode ser ainda mais produtivo sugerir que os alunos recriem, com suas próprias palavras, histórias conhecidas, como uma fábula (leia mais no plano de aula). "Assim, você pode se concentrar nos aspectos que têm de ser melhorados para aproximar o texto que os alunos fazem daquilo que é considerado bem escrito", afirma Cláudio. 

Com as produções em mãos, Soraya, a professora de Manaus, partiu para a análise, anotando na lista de aspectos sondados quantas vezes cada tipo de erro se repetia nas produções. No fim, descobriu que muitas crianças não utilizavam sinais de pontuação. "Percebi que esse deveria ser o conteúdo prioritário naquele início de ano", ressalta. 

Do 3º ao 5º ano, a ortografia é um dos problemas comuns 

O resultado do diagnóstico de Soraya é bastante comum: ortografia e pontuação costumam ser os pontos mais críticos para as crianças dessa faixa etária. "Muitos alunos escrevem do jeito que falam e até inventam palavras", conta Cláudio. Mesmo assim, dizer que a turma tem problemas com "ortografia e pontuação" é vago demais. Quais problemas, especificamente? Faltam vírgulas? Muitos trocam letras? Poucos sabem dividir os parágrafos? Mais uma vez, a sondagem pode ajudar: se os itens analisados forem bem determinados, você saberá com bastante precisão que pontos atacar. 

É importante lembrar, ainda, que cada conteúdo deve ser abordado por meio de novas propostas de textos, sempre com etapas de revisão. Refletir sobre os aspectos notacionais (relativos às regras de uso da língua) e discursivos (relativos ao contexto de produção) é o jeito mais eficaz de levar os alunos a aprender os padrões de escrita e a superar os problemas que enfrentam ao escrever.

FONTE; Nova Escola Online

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

4- POSTURA NO AMBIENTE ESCOLAR

Salas lotadas, rotina puxada, salários defasados e indisciplina. Se não é fácil fugir dessa realidade, é essencial tentar lidar bem com ela. "Um passo fundamental é o professor tomar as rédeas do seu trabalho", defende Maria Elizabeth Barros de Barros, especialista em saúde docente da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Isso significa descruzar os braços e, num primeiro momento, identificar os principais problemas do ambiente escolar, que podem ser apontados nas reuniões com a equipe. A etapa seguinte, a busca de soluções, tende a ser mais efetiva se for pensada coletivamente. "Uma proposta com amplo apoio do corpo docente costuma ser encarada com mais atenção pelas Secretarias de Educação do que uma ideia individual", diz Maria Elizabeth. 

Fique atento para valorizar a articulação com os gestores. Com o diretor, envolva-se no debate e na implantação do projeto político-pedagógico (PPP), contribuindo com ajustes conforme sua experiência. Com o coordenador, não deixe de buscar apoio para o planejamento e pedir supervisão durante as aulas. Nas conversas com os colegas, uma preocupação é garantir a continuidade do ensino conforme os estudantes avançam de ano. O coordenador costuma articular esse desafio, mas os professores podem colaborar. "Uma possibilidade é elaborar relatórios que sirvam de base para o trabalho do colega da série seguinte", diz Roberta Panico, consultora da revista NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR. Ajuda muito, também, transformar os conselhos de classe em oportunidades para trocar impressões sobre a aprendizagem dos alunos (o que exige preparo prévio dos participantes) e não só sobre problemas de disciplina.

FONTE: Nova Escola Online

EDUCADOR, VOCÊ TEM UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA?

E agora?!!!
Proposta pedagógica não é função da escola?! Dos gestores?!
Sim, mas também é do professor; claro que num nível mais restrito - a sala de aula ou específica ao desenvolvimento do aluno.
[...]

domingo, 9 de janeiro de 2011

REGRAS GERAIS PARA A SALA DE AULA

Olá GNeto Lopes

Para que o gerenciamento da sala de aula seja o mais simples possível, sempre procuro enviar dicas rápidas, práticas e fáceis de implementar.

Aqui vão 11 passos que ajudarão na organização da sala de aula:

01. Crie, por escrito, os objetivos e expectativas que você tem para a turma,
02. Seja consistente em tudo que disser ou fizer,
03. Seja paciente com você mesma e principalmente com os alunos,
04. Transforme os Pais em seus aliados. Comunique-se mais com eles,
05. Evite falar demais e se alongar nas explicações,
06. Organize o tempo da aula em três blocos diferentes de atividades,
07. Comece e termine a aula dentro do tempo estabelecido, não `enrole `,
08. Tenha atividades planejadas para manter TODOS os alunos ocupados,
09. Discipline e corrija individualmente, jamais faça isso em público,
10. Mantenha sempre a perspectiva e o bom humor para cada situação
11. Saiba quando pedir ajuda

Nos próximos emails detalharei cada um dos 11 passos.
Enquanto isso reveja se você já está usando alguns dos itens acima no seu dia-a-dia.

Abraços,

Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach



CURSO ONLINE SOBRE GESTÃO DE SALA DE AULA.

sábado, 8 de janeiro de 2011

PROJETOS DE ENSINO

Nos projetos de ensino, não se deve valorizar em extremo a culminância, esta não deve se perder no vazio sem, antes, dar gancho para outro projeto; sendo assim, os conhecimentos são infinitamente mais importantes - o que se vê é justamente o contrário: uma supervalorização e marketing da culminância e desprezo ao conteúdo. O objetivo é o desenvolvimento de competências ou a solução de uma problemática com real significado de aprendizagem. A estrela do projeto, seja ele qual for, é o aluno e não o professor ou o núcleo gestor.

(GNeto Lopes)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

SOBRE O PROFESSOR

[...] Não há sombra de dúvida que quando a equipe é capacitada continuamente, tende a levar mais inovações e novas estratégias para a sala de aula contribuindo assim para que os alunos atinjam melhores resultados. De quem é a responsabilidade da educação continuada? De todos: do próprio funcionário e da instituição. Infelizmente muitos Professores não dão a devida importância para este tópico e acabam negligenciando a sua própria formação, pois raramente desenvolvem uma pesquisa, ou lêem um livro, não participam de seminários ou cursos e odeiam as Reuniões de ACs e HTPCs.
[...]

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

POR ONDE COMEÇARIA QUALQUER REVOLUÇÃO DO SISTEMA ESCOLAR NA ATUALIDADE?

Uma escola deve individualizar a educação tanto quanto possível. Devem ser levadas a sério as diferenças cognitivas entre indivíduos, sendo apresentadas a cada um as melhores maneiras para a aprendizagem. Uma escola deve ensinar conceitos importantes de formas variadas. Ao fazer isso, os professores atingem mais estudantes e mostram como é compreender um conceito, porque quem realmente compreende um conceito pode pensar de muitas formas. Quando as crianças são menores, é m ais fácil e apropriado estimular as diversas inteligências. O método é fazer de cada aula uma espécie de museu da criança, com uma variedade de tarefas, jogos e materiais que estimulem cada uma das inteligências. [...]

Gardner em entrevista a Revista Pátio / Nº 52

SOBRE NEUROCIÊNCIAS

[...] Por meio da observação do cérebro em funcionamento, essas pesquisas revelam que a mente humana abriga capacidades intelectuais independentes entre si. É a partir da combinação delas que surgem os mais diversos perfis de inteligência. Se nós não conhecermos e acompanharmos as descobertas sobre o cérebro, ficaremos anacrônicos e ultrapassados, tanto quanto se não incorporarmos as nova mídias e tecnologias. [...]

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A maioria dos professores são migrantes digitais e a maioria dos jovens são nativos digitais

Gardner - em entrevista a Revista Pátio/ Nº 52.

sábado, 1 de janeiro de 2011

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E A GESTÃO DE PESSOAS

Muitos dos problemas que ocorrem diariamente para aqueles que estão exercendo o cargo de Gestor ou Coordenador, são oriundos da falta de transparência na comunicação com a Equipe e de ferramentas eficientes de liderança.

Isso mesmo: Liderança ! Uma palavra que estávamos acostumados a ouvir apenas no mundo corporativo ,uma realidade não tão distante assim da gestão de uma Escola ou Instituição.

Afinal, quer seja em uma grande empresa, ou em uma Escola, seja ela pública, particular ou filantrópica, o fato é que existem muito mais semelhanças que diferenças. Liderar pessoas, capacitar equipes para que desenvolvam trabalho de melhor qualidade, atingir metas de aprendizagem auxiliando os alunos a superarem as suas defasagens e dificuldades, atingir a sustentabilidade, gerir recursos (físicos, financeiros, humanos), motivar, inovar, desenvolver equipe competente e cooperativa faz parte de uma realidade que a Escola ainda não está preparada para enfrentar, pois exige Lideranças capacitadas em novas estratégias de gestão.

Na nossa pesquisa pedimos que os Coordenadores, Gestores e Supervisores citassem 3 problemas que costumam enfrentar com a Equipe. Abaixo relacionamos as respostas mais citadas dentro de quatro grandes áreas:

- POSTURA DO PROFESSOR

Os problemas aqui listados referem-se a : relacionamento interpessoal ruim, conflitos equipe e alunos, falta de ética, fofocas, falta de colaboração e união, desequilíbrio e domínio próprio, falta de proatividade, falta de compromisso, autoritarismo dos professores antigos, clima organizacional ruim.

A postura de um profissional é tudo em uma instituição. Não se trata apenas de mostrar quem você é, mas por meio das suas ações, sua fala, sua postura, mostrar também quais ferramentas e competências você traz para a instituição em que trabalha. Qualquer instituição é feita pelas pessoas que nela atua. Os resultados que uma instituição alcança são frutos das competências ou das incompetências que a equipe tem. Uma equipe de alta performance só é criada quando : a) os objetivos de ambos (equipe e instituição) estão alinhados na mesma direção, b) cada membro traz talentos e competências que irão somar na instituição, c) há educação continuada.

- FALTA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

Professores inexperientes, falta de estratégias inovadoras, não participam das ACs e HTPCs, nunca tem tempo para realizar capacitação leitura/estudos, falta de preparo para o uso das novas tecnologias, uso de metodologia ultrapassada, falta de didática, não domina conteúdo, não tem estratégias para gerenciamento efetivo da sala de aula.

Não há sombra de dúvida que quando a equipe é capacitada continuamente, tende a levar mais inovações e novas estratégias para a sala de aula contribuindo assim para que os alunos atinjam melhores resultados. De quem é a responsabilidade da educação continuada? De todos: do próprio funcionário e da instituição. Infelizmente muitos Professores não dão a devida importância para este tópico e acabam negligenciando a sua própria formação, pois raramente desenvolvem uma pesquisa, ou lêem um livro, não participam de seminários ou cursos e odeiam as Reuniões de ACs e HTPCs.

Assim, todas as colocações feitas pelos Coordenadores e Gestores reforçam que boa parte dos problemas encontrados dentro da sala de aula são decorrentes da falta de preparo do Professor.

Alerto que uma das funções do Coordenador é promover e facilitar a educação continuada de todos os funcionários da Escola.

- FALTA DE FUNCIONÁRIOS

Qual Escola já não sofreu com funcionários em número insuficiente, que faltam ao trabalho sem avisar, que sofrem com constantes atrasos, onde há alta rotatividade de professores ?

Todos os que relataram a falta de funcionários com um dos grandes problemas enfrentados pela Escola, sabem o quão difícil é ter de realizar um trabalho com a equipe desfalcada. Em uma Escola que tem 80 Professores, e em um mesmo dia faltam 10, outros 20 chegam atrasados, na maioria dos casos o Coordenador ou Diretor tem de parar tudo para “ tapar buracos” ou dispensar alunos, por falta de pessoal.

O fato é que, as pessoas tem problemas, imprevistos acontecem e funcionários faltam ou chegam atrasados, porém é preciso investigar quais são as causas, pois há desde os motivos de saúde até as “ abonadas” e o funcionário falta simplesmente porque tem o direito a isso.

O que fazer então ? Se a sua Escola não tem um Programa para combater ou minimizar o Absenteísmo, então você ficará o ano todo correndo de um lado para o outro “ apagando incêndios” e entrando na sala de aula para substituir o Professor.

Toda Escola precisa criar um Programa de Absenteísmo, ter um plano B, C e muitas vezes, por que não, até um plano D para combater este problema.

- NÃO CUMPRIMENTO DA FUNÇÃO

Equipe não cumpre prazos estabelecidos, não acreditam mais na profissão, são insubordinados, não confiam na capacidade e autoridade do Coordenador, são resistentes em cumprir normas/regras da Escola, procrastinam em cumprir com as obrigações da função.

Liderar exige ter de desenvolver algumas competências e estratégias no trato com as pessoas e no cumprimento de metas. Saiba que liderar não é ficar correndo atrás de funcionário pedindo que ele entregue a tarefa pronta, lembrando para que ele cumpra com suas obrigações.

Em uma empresa qualquer funcionário que seja negligente com suas tarefas é demitido imediatamente, pois um membro da equipe que não cumpre com o serviço que lhe é designado não está contribuindo para que o objetivo maior da empresa seja atingido, sendo assim é preciso substituí-lo por outro que esteja comprometido com os resultados.

Talvez agora você esteja se perguntando “ e quando não podemos demitir o funcionário negligente” ? Caberá ao Gestor estabelecer os parâmetros de competência e capacitar esse funcionário para que possa atingí-los, e todo esse processo de treinamento de competências será registrado em documento que será anexado a Ficha Funcional.

Gerir pessoas para que elas possam se desenvolver e atingir a sua excelência não é uma tarefa fácil, porém é uma tarefa exequível e é apenas uma das muitas tarefas que cabe ao Gestor desempenhar.

E na sua Escola está ocorrendo de modo eficiente a Gestão de Pessoas ?

CURSOS 2011: Inscrições Abertas!

Aprenda a realizar Gestão de Pessoas no

“ Programa Avançado de Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica “

Fonte: SOS Professores