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segunda-feira, 20 de maio de 2019

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: VEJA COMO ELA VAI AFETAR AS ESCOLAS DO FUTURO

A forma de aprendizagem está mudando e o avanço da tecnologia na educação tem sido um dos grandes responsáveis por transformar as escolas. Nesse contexto, as instituições de ensino precisam se adequar rapidamente se quiserem acompanhar essa revolução. Afinal, para que a escola consiga cumprir sua missão de educar, é preciso que ela esteja adequada à realidade dos alunos e consiga atrair o interesse deles.

É nesse cenário que as tecnologias para a educação se mostram fundamentais, já que possibilitam inúmeras formas de potencializar o ensino e torná-lo mais interessante. Entretanto, o principal é que o uso de tecnologias permite apresentar os conteúdos de uma forma compatível com a realidade dos estudantes de hoje, nativos da era digital.

Você provavelmente já entendeu que a tecnologia está moldando o futuro da educação. Acompanhe esse artigo e conheça os principais pontos dessa transformação!

Conheça os principais fatores que estão transformando o futuro da educação!

1 | Mudança no perfil dos estudantes

A nova geração de estudantes tem um perfil totalmente engajado no ambiente online, com grande facilidade para o manuseio e o acesso a computadores e dispositivos móveis. Além disso, também é bastante difundido o interesse por jogos eletrônicos.

Com uma característica definida por impaciência, o novo estudante tem a possibilidade de buscar na internet os assuntos que preferir, o que torna a aprendizagem muito menos centralizada. Por essa razão, reduz-se o interesse por aulas “intermináveis”, muitas vezes consideradas monótonas, cansativas e pouco produtivas.

Assim, esse tipo de abordagem deve dar lugar a uma metodologia mais dinâmica e envolvente que garanta o interesse dos estudantes. As instituições de ensino que não identificarem e acompanharem essa revolução da educação correrão sérios riscos de ficarem presas no passado, seguindo uma metodologia de ensino que não satisfaz mais às necessidades dos estudantes.

2 | Aumento do uso de dispositivos móveis

Celulares e tablets, dispositivos portáteis que nos acompanham a todo lugar, já não são mais uma realidade para poucos. Atualmente, mesmo crianças e jovens têm acesso a esse tipo de tecnologia, o que também impacta no ambiente escolar.

Segundo um estudo com dados de 2017 divulgado pelo CETIC, empresa que monitora a adoção das tecnologias de informação no Brasil, 93% das crianças e adolescentes brasileiros entre 9 e 17 anos de idade têm acesso a um celular e 85% são usuários ativos da internet.

Desse número, a pesquisa indica que 76% pesquisou na Internet para fazer trabalhos escolares 64% pesquisou na Internet por curiosidade ou vontade própria. Diante desse cenário, fica claro que não se pode mais negar a influência dos celulares na educação, ainda que o tema gere polêmicas por conta do uso de celulares em sala de aula, prática que divide opiniões de educadores.

3 | Maior acesso à informação e materiais didáticos

O acesso à informação se popularizou e tornou mais democrática a estrutura do ensino que, até então, dependia totalmente do ambiente físico da escola. Hoje, com um dispositivo móvel ou computador e acesso à internet, todos conseguem acessar uma enorme quantidade de informações e aprender qualquer coisa.

Além disso, antes dos computadores e de a internet serem popularizados, o único meio de realizar pesquisas para trabalhos escolares era por meio de consultas aos livros nas bibliotecas. As informações eram bem limitadas e não havia um link com outros conteúdos complementares, o que limitava bastante a fluidez do aprendizado por esse tipo de material.

Hoje, com as tecnologias digitais, as pesquisas podem ser feitas pela internet, através de computadores, tablets e smartphones, facilitando o aprendizado e agregando dinamismo ao conhecimento. Dessa forma, torna-se muito mais fácil encontrar dados sobre os mais variados assuntos, o que acaba com o “monopólio” do conhecimento que as instituições de ensino detinham no passado.

4 | Facilidade de ensino à distância

A educação a distância (EAD) também é um forte exemplo de revolução do ensino permitida pelas novas tecnologias. A migração de dados para a internet permite que o portal de ensino de uma instituição (plataforma online) seja acessado com facilidade por qualquer pessoa, o que reduz custos, dificuldades logísticas, distâncias físicas e conflitos de horários, proporcionando, desse modo, acesso ao ensino à muito mais pessoas.

A facilidade de promover EAD também altera profundamente a dinâmica tradicional da sala de aula, já que, em qualquer lugar e horário, é possível estudar, realizar consultas, e até mesmo interagir com professores. Atualmente, há também o chamado “ensino híbrido”, que mescla o EAD com encontros presenciais.

5 | Tendência à “gamificação”

Com o alto engajamento da nova geração aos mecanismos de jogos eletrônicos, a chamada “gamificação” adquire um grande potencial de aceitação entre as crianças e jovens em idade escolar, por isso, torna-se uma metodologia muito útil e fundamental para manter os alunos interessados nos estudos.

Com um ensino aplicado na prática, a aprendizagem pode ser obtida através recursos típicos de jogos, como as experiências vivenciadas e motivadas por recompensas oferecidas sempre que um determinado nível de conhecimento e experiência for atingido.

Além da gamificação, os simuladores virtuais e o uso da “realidade aumentada, por exemplo, são casos de inovações tecnológicas que podem ser incorporadas para estimular o avanço da aprendizagem e oferecer de maneira mais atrativa os conteúdos que os estudantes precisam aprender.

Não tenha medo de inovar!

Novas tecnologias surgem a cada momento e estes são apenas alguns exemplos de como as tecnologias na educação podem contribuir para conectar escola e alunos neste novo modelo de ensino. Neste novo cenário, não basta apenas a escola saber utilizar as ferramentas já existentes, é necessário também que ela se movimente e implemente novidades para que seus alunos estejam cada vez mais engajados, informados e, principalmente, preparados para viver em um mundo conectado.

FONTE: WPensar