Caro visitante,

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domingo, 6 de novembro de 2011

COMO FICA A QUESTÃO DA SAÚDE DO PROFESSOR NA ESCOLA?

Docentes que são máquinas de ensinar e alunos formatados em linha de montagem são vítimas de um sistema que impede seu desenvolvimento

A Educação, em casa e no convívio social, é uma relação entre pessoas com nervos e sentimentos, e não somente intelecto. Em escolas onde só conta a "transmissão" de conhecimento, porém, as emoções são tratadas como estorvo e o corpo é mero suporte do cérebro. Esse tipo de instituição sacrifica crianças e jovens que não se adaptam à sua linha de montagem e expõe professores e alunos a situações de crescente tensão. 

A instrução baseada num discurso de autoridade vem do tempo em que lecture ("palestra", em inglês) era a leitura de manuscritos. Tão antiga quanto essa concepção, a Pedagogia do discurso presidiu a escolarização da era industrial, resistiu à chegada da televisão e se sustenta com dificuldade em tempos de internet, mas continua fazendo vítimas. 

Os alunos do tempo em que só se viam filmes no silêncio do cinema, antes dos DVDs, foram os últimos a aceitar a passividade enfileirada das aulas-monólogo. A velha fórmula que estigmatiza estudantes por "transtornos de aprendizagem" também custa a muitos professores nada menos que a saúde, inclusive a perda da voz. O médico Sandro Mendonça e a pedagoga Leila Fantini, leitores desta coluna, fazem advertências válidas para qualquer escola: o suporte psicológico e emocional evita medicação danosa a alunos com "déficit de atenção" e treinamento específico impede danos vocais a mestres cada vez mais tensos. 

No entanto, estudantes que revelam na escola distúrbios que não têm fora dela e educadores com males numa proporção só compreensível em atividades desgastantes sinalizam um problema sistêmico. E não é difícil entender. Especialistas, que discursam diariamente para centenas de alunos e têm de avaliar o progresso de cada um, de cujo nome nem lembram, precisariam de preparo físico atlético. Os que lecionam para as séries iniciais, que se submetem a duras jornadas de trabalho, tampouco têm uma vida saudável. E os alunos aos quais se atribuem transtornos, reais ou não, são uma parcela considerável dos que abandonam definitivamente os estudos. 

Difícil é saber de fato quantos professores adoecem, pois muitos mudam de profissão quando podem. Além disso, em algumas áreas, como a Física e a Arte, nem metade dos licenciados continua em sala de aula. A percentagem dos incapacitados é mais perceptível em redes públicas, onde é rara a escola de porte que não tenha, cuidando de biblioteca ou em função burocrática, algum "readaptado", eufemismo para a condição de quem não pode mais exercer sua função. Quem ainda trabalha sob projeto pedagógico imposto perguntará então: o que fazer? Pode-se começar por tomar consciência e denunciar o ensino alienado, que se explicita, por exemplo, quando as propostas de formação já são desprezadas na própria sala dos professores. Se não for possível fazer isso, é necessário admitir que se exerce um trabalho de alto risco e agir de acordo. No nosso caso, são dispensáaveis máscaras e capacetes de proteção, mas não se deve abrir mão de alguns recursos, como um check-up frequente. Mais que tudo, é indispensável a proteção de uma couraça moral. 

Por fim, acrescentaria ainda a importância de cada docente buscar o pertencimento à sua unidade escolar, enfrentar com vontade seus desafios e se envolver com seus alunos em atividades estimulantes - o que fará com que eles também se dediquem aos estudos com mais afinco. Há exemplos de profissionais que vivem isso. Quando adoecem, como qualquer mortal, não é de desgosto por seu trabalho. Se cada escola brasileira garantisse essa condição, resolveríamos o problema sistêmico, mas ainda há muitos fatores que conspiram contra essa melhoria - assunto do autor desta coluna há mais de quatro anos.

Luis Carlos de Menezes



FONTE: Revista Nova Escola online


terça-feira, 2 de agosto de 2011

PROPOSTA CRIA POLÍTICA DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA PROFESSORES

Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei que cria uma política de prevenção à violência contra os profissionais do magistério público e privado. Segundo Agência Câmara, o texto prevê medidas punitivas ao funcionário ou aluno que agir de forma violenta contra o professor. Além disso, será permitida licença ao docente que estiver em situação de risco.


FONTE: www.revistaescola.abril.com.br

TEXTO ANTIDROGA EM LIVRO ESCOLAR PARA NO SENADO

Aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto de lei que prevê mensagens antitabaco e antiálcool em livros escolares encontra resistência no Senado Federal. Segundo reportagem do Portal iG, a proposta obriga a publicação de textos educativos sobre "males e riscos inerentes" ao consumo de álcool e tabaco nas contracapas de cadernos e livros escolares.


FONTE: www.revistaescola.abril.com.br

ESTUDANTES HOMOSSEXUAIS PODERÃO USAR NOME SOCIAL NA BAHIA

O Conselho Estadual da Educação da Bahia aprovou, nesta segunda-feira, parecer que concede o direito a transexuais e travestis de usar seus nomes sociais no ambiente escolar. Reportagem doPortal Terra conta que a decisão vai vigorar nas escolas de Ensino Fundamental e Médio e em universidades estaduais.


FONTE: revistaescola.abril.com.br

sexta-feira, 29 de julho de 2011

OS 6 PAPÉIS EQUIVOCADOS DO COORDENADOR PEDAGÓGICO


Saiba quais são as atribuições que sobrecarregam o responsável pela formação dos professores e fazem com que ele deixe de realizar suas tarefas essenciais

1. O FISCAL;
2. O SECRETÁRIO;
3. O PSICÓLOGO;
4. O SÍNDICO;
5. O RELAÇÕES-PÚBLICAS;
6. O ASSISTENTE SOCIAL.

FONTE: Nova Escola on line.

sábado, 18 de junho de 2011

A LIÇÃO DIGITAL (Trecho)


Do computador à lousa digital, pesquisas inéditas mostram quando e como a tecnologia realmente funciona na escola



PLUGADOS
Alunos do 6º ano da Graded School, de São Paulo. Pesquisa em bancos de dados e vídeos para aprender sobre fotossíntese
Poucos segundos depois de bater o sinal que anunciava o início da aula de ciências, os alunos do 6º ano começaram a entrar na classe da professora Leika Procopiak, cada um carregando seu próprio laptop, trazido de casa. Ao se acomodar nas mesas, nenhum deles tirou da mochila um caderno ou um livro. Abriram seus computadores, conectaram-se à internet (sem fio e de alta velocidade) e estavam prontos para aprender a lição do dia: fotossíntese. “Cada dupla decide quais das atividades fará hoje”, disse ela, no início da aula.
Sem usar a lousa e movimentando-se pela sala, Leika passou os 80 minutos seguintes orientando pesquisas em bancos internacionais de dados on-line sobre fontes de energia. Ajudou a fazer simulações gráficas de como variações da luz e da temperatura podem afetar o resultado da fotossíntese. Corrigiu exercícios propostos a partir de vídeos a que os alunos assistiram em sites especializados na web. Depois, cada dupla de alunos produziu um relatório, compartilhado com os colegas e com a professora pelo serviço de arquivos on-line Google Docs. O sinal marcando o fim da aula bateu e nenhum caderno saíra das mochilas.
Essa aula aconteceu na Graded School, uma das melhores escolas de São Paulo. É o tipo de atividade com que sonham pais deslumbrados com a parafernália tecnológica que atualmente é alardeada por colégios particulares. Escolas que muitas vezes cobram mensalidades mais altas por isso. Há mais de 25 anos tenta-se comprovar a eficácia do uso da tecnologia no ensino. Mas depois de tanto tempo, e de tanto marketing, ainda resta a pergunta: usar tecnologia para ensinar faz os alunos aprender mais?
A resposta é sim. Dois estudos inéditos demonstram como a tecnologia ajudou a melhorar as notas de alunos da rede pública. A Fundação Carlos Chagas (FCC) acaba de concluir uma avaliação dos alunos de todas as escolas públicas do município de José de Freitas, no interior do Piauí, que desde o início de 2009 estudam com o apoio de lousas interativas, laptops individuais e softwares educativos. De acordo com o estudo, esses alunos melhoraram sua média de matemática em 8,3 pontos, enquanto os que não usaram a tecnologia avançaram apenas 0,2 ponto. O segundo estudo, da Unesco, braço das Nações Unidas para a educação, avaliou o desempenho de alunos de escolas públicas de Hortolândia, em São Paulo, que usaram salas de aula com lousa digital e um computador por aluno. O avanço foi de duas a sete vezes em relação aos colegas em salas de aula comuns.
O sucesso, porém, depende de como a tecnologia é usada. Não adianta trocar o caderno por notebook ou tablet sem ter estratégias e conteúdo para usá-los. Isso ficou claro em alguns fracassos no uso dos computadores. O Banco Mundial divulgou, no fim do ano passado, a avaliação de um programa do governo colombiano que distribuiu máquinas para 2 milhões de alunos. O impacto nas notas de espanhol e matemática foi próximo de zero. Em alguns casos, as notas até pioram depois da chegada dos aparelhos. Em 2007, uma pesquisa do Ministério da Educação do Brasil mostrou que alunos que estudaram, por três anos, em escolas com computador estavam pelo menos seis meses atrasados no aprendizado em relação aos outros. Em ambos os casos, os pesquisadores se limitaram a contar se havia computador na escola. Não avaliaram se as máquinas eram usadas para dar algum conteúdo, além dos cursos de processadores de texto e planilhas.
É por isso que, nos países mais adiantados na implantação de tecnologia, a discussão hoje é como usar a tecnologia da melhor forma. Nos países ricos, a questão do acesso às máquinas foi superada. Cerca de 97% da rede pública americana tem um computador por aluno. Na Alemanha, mais de 30 mil escolas estão equipadas desde 2001. Mas, depois de tanto tempo usando computador na sala de aula, as estatísticas de aprendizado nacionais não melhoraram significativamente. A pergunta é como usar a tecnologia de um jeito diferente. A Inglaterra criou um departamento só para pesquisar e avaliar o uso inovador da tecnologia em sala de aula. Na Coreia do Sul, o governo percebeu que, sem um conteúdo curricular fortemente relacionado à tecnologia, ela teria pouco efeito. Começou a produzir novos materiais didáticos para os computadores. “Ainda tendemos a conceber o papel da tecnologia como algo a que basta o aluno ter acesso que as coisas vão melhorar”, afirma o americano Mark Weston, estrategista educacional da fábrica de computadores Dell. “Essa era a ideia há 30 anos, mas agora sabemos que também é preciso ter boas práticas de ensino.”

FONTE: G1
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COMENTÁRIO:
Há vários fatores que contribuem para os maus resultados nas avaliações acerca da aplicação da tecnologia nas escolas públicas. Listarei somente alguns:
1- Os computadores enviados às escolas são de baixa qualidade (configuração, componentes, memória, etc. -  veja também outros equipamentos tais como os DVD’s), além de muito frágeis;
2- O sistema operacional (Linux) não é o mesmo usado na comunidade em que o aluno está inserido (Windows), tornando-o ineficaz;
3- Não há manutenção em hora dos equipamentos, demorando séculos para a efetivação do conserto;
4- Não há capacitações para os professores nessa área, principalmente em estratégias de aprendizagem envolvendo tecnologias (e mídias).
Enfim, não adianta enviar computadores sem os suportes necessários para que haja o processo de ensino-aprendizagem. Serão apenas computadores (ou outro equipamento) encaixotados ou dispostos em laboratórios somente para enfeitar e dizer que as escolas públicas estão na era da informática (TIC’s).

GNeto Lopes

sábado, 11 de junho de 2011

PL 122 - HOMOFOBIA


PL 122
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
No Brasil, o Projeto de lei da Câmara 122 de 2006 [1], denominado no Senado como PLC 122/2006 e popularmente conhecido como PL 122, é um projeto de lei apresentado pela então Deputada Iara Bernardi (PT - SP). O projeto encontra-se na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, sob relatoria da Senadora Marta Suplicy (PT -SP).


Histórico do Projeto

Em 07 de agosto de 2001, Iara Bernardi apresentou um projeto de lei na Câmara dos Deputados com o objetivo de criminalizar a homofobia. O projeto recebeu a denominação de PL 5003/2001 [2]. O projeto tramitou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e em seguida foi encaminhado para o Plenário.
Inicialmente, o PL 5003/2001 não tinha a intenção de alterar a Lei Federal nº 7.7716 de 5 de janeiro de 1989 [3], que prevê punições para crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Durante a tramitação do PL 5003/2001, outros projetos foram anexados ao mesmo por terem conteúdo semelhante.
No ano de 2005, então Deputado Luciano Zica (PT - SP), relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, apresentou seu parecer no qual fez modificações ao projeto original do PL 5003 [4]. A versão que saiu da CCJ da Câmara e foi aprovada em Plenário previa vários situações no qual se caracterizaria a homofobia e suas respectivas punições, como: a dispensa de empregados por motivo de sexo, orientação sexual e identidade de gênero (art. 4º); a proibição de ingresso ou permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público; a recusa ou prejuízo a alguém, em sistema de seleção educacional, recrutamento ou promoção funcional ou profissional; a recusa de hospedagem, ou cobrança de sobretaxa, por parte de estabelecimentos do gênero(art. 5º); a recusa em negociar bens móveis ou imóveis com determinado sujeito por motivos discriminatórios (art. 6º); o impedimento ou restrição de manifestação de afetividade homossexual, bissexual ou transgênero, quando estas expressões e manifestações forem permitidas aos demais cidadãos (art. 7º); entre outras.
Por força do processo legislativo brasileiro, o PL 5003/2001 foi remetido ao Senado Federal e recebeu uma nova numeração, passando a ser denominado "Projeto de Lei da Câmara 122 de 2006", fazendo referência ao número da proposição e o ano em que foi recebida. O termo PLC é usado para diferenciar dos projetos de lei ordinária que são oriundos dos Senadores e nada tem relação com projeto de lei complementar. No Senado, o agora PLC 122/2006 já tramitou nas Comissões de Assuntos Sociais (CAS), está na Comissão de Direitos Humanos (CDH) e seguirá para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) antes de ir à Plenário.
No ano de 2007, o PLC 122/2006 foi recebido pela Comissão de Assuntos Sociais e a ex-Senadora Fátima Cleide (PT - RO) foi designada para ser relatora da proposição. O seu parecer ao PLC 122 [5] foi dado no ano de 2009, e fez novas mudanças profundas no projeto, como a inclusão da criminalização de pessoas idosas e portadores de necessidades especiais e a retirada de vários artigos do projeto aprovado na Câmara.

Texto atualmente discutido

Por ter sido aprovado na Comissão de Assuntos Sociais e por força do Regimento Interno do Senado Federal, o texto antigo do PLC 122 (originário da Câmara) perdeu sua validade, apesar de ser errôneamente tido como ainda válido, algo que causa confusão entre aqueles que não acompanham a tramitação do projeto. O texto que é debatido é o previsto no relatório de Fátima Cleide e aprovado na CAS do Senado:
"Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, e o § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, para punir a discriminação ou preconceito de origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero, e dá outras providências.
Art. 1º A ementa da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação: “Define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.” (NR)
Art. 2º A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero.” (NR)
“Art. 8º Impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares ou locais semelhantes abertos ao público. Pena: reclusão de um a três anos. Parágrafo único: Incide nas mesmas penas aquele que impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público de pessoas com as características previstas no art. 1º desta Lei, sendo estas expressões e manifestações permitida às demais pessoas.” (NR)
“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero. Pena: reclusão de um a três anos e multa.” (NR)
Art. 3º O § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, passa a vigorar com a seguinte redação: “§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem, condição de pessoa idosa ou com deficiência, gênero, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero: ………………………………………………………” (NR)
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação."
Fonte: Senado Federal, Tramitação do PLC 122/06, parecer da CAS [6]

Situação atual do projeto

O PLC 122/2006 encontra-se na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, sob relatoria da Senadora Marta Suplicy (PT - SP). A senadora chegou a apresentar uma prévia do seu parecer em maio de 2011 [7], que não chegou a ser lido nem votado devido às polêmicas em torno do projeto.
O Senador Magno Malta (PR - ES)apresentou um requerimento, que foi aprovado na CDH do Senado, solicitando a realização de audiências públicas em torno do PLC 122 de 2006. A data da audiência não foi marcada e há a possibilidade de que, caso haja um acordo sobre o projeto, não chegue a ser realizada.
Os Senadores Marcelo Crivella (PRB - RJ), Demóstenes Torres (DEM - GO) e Marta Suplicy se reuniram para definir um novo texto ao PLC 122/2006 que agrade tanto setores domovimento LGBT quanto os religiosos.[8]. A discussão gira em torno de uma proposta (ainda não divulgada) do senador Marcelo Crivella. O novo texto deverá ser debatido por ambas as partes interessadas e ainda será apresentado na Comissão de Direitos Humanos do Senado para ser votada.

Líder imaturo ou incompetente?


Se o seu líder, aqui leia-se Coordenador, Diretor, Gestor, Supervisor, etc, for uma pessoa equilibrada, justa, competente, controlada, educada e aberto a ouvir opiniões, não teme em realizar inovações, está sempre atento a novas ferramentas e estratégias para melhorar a qualidade do trabalho dos Professores e o rendimento dos alunos, então você não precisa continuar lendo este artigo. Parabéns você tem o Líder dos sonhos de qualquer empresa.
Agora, se você estiver pensando “ ah que bom seria se o meu líder fosse assim”, então este artigo é para você.
Se o seu líder não é do tipo descrito acima, então provavelmente ele se encaixará em um dos dois tipos restantes: incompetente ou imaturo.
O líder é incompetente quando não tem o preparo técnico para desempenhar suas funções adequadamente. É o tipo da pessoa que acha que o que já sabe já está bom, não se preocupa em atualizar-se ou participar de treinamentos para a sua educação continuada. Não é adepto de mudanças e inovações. Sempre coloca defeito no trabalho dos outros e nunca está aberto a novas idéias e muito menos a ouvir opiniões que possam melhorar o trabalho.
Faço um alerta que incompetência é diferente de ignorância. Podemos ignorar vários assuntos de várias áreas, até porque não é possível conhecer tudo, assim sendo podemos dizer que uma pessoa pode ignorar o que seja física quântica, porém se esta pessoa receber as informações pertinentes a esta área, bem como realizar cursos e estudos com certeza ela estará apta a responder em um determinado nível de aprofundamento, o que seja a física quântica.
A pessoa incompetente sabe determinado assunto, porém não se esforça para atingir a excelência no que faz, assim o seu desempenho é sempre medíocre.
Já o líder imaturo não apresenta as competências e/ou habilidades no relacionamento interpessoal, sendo assim não sabe gerir as pessoas pois não as vê como tal, e sim como meros instrumentos que devem apenas cumprir ordens e realizar tarefas. Geralmente é o tipo de líder que ou é autoritário com a equipe ou então é negligente, beirando a indiferença com todos.
Este tipo de líder não sabe conversar e nem mediar conflitos que ocorrem no ambiente de trabalho, pois está sempre alheio e indiferente às necessidades das pessoas que lidera.
Uma pessoa que age desta forma só traz malefícios para as pessoas que lidera, bem como para a instituição que trabalha, pois ninguém segue quem não admira, ninguém procura dar o seu melhor quando não recebe reconhecimento. Todos perdem ! Mas pior mesmo é quando o líder além de imaturo TAMBÉM é incompetente.
Por que então as instituições ainda mantém esse tipo de “pseudo-líder” ? Digo a você que este tipo de “líder” está com os dias contados, pois a Escola está descobrindo o que quaisquer outras Organizações que prezam qualidade e competência já sabem: Funcionário incompetente compromete os resultados, pois oferece serviços de má qualidade. O setor privado já está consciente disso e o setor público está começando a incorporar uma nova visão de gestão.
Diz o ditado popular: “quem tem competência se estabelece, quem não tem fenece” , sendo assim os “pseudo-líderes” serão destituídos do cargo e terão que dar passagem para um novo tipo de Líder, que terá como uma das características do seu perfil a proatividade e a competência
Se no seu local de trabalho você convive com um “pseudo-líder” avalie o seguinte: se a pessoa mostra-se disposta a aprender então é possível que haja mudanças a médio prazo, porém se é uma pessoa intransigente, está mais interessada no cargo que nas responsabilidades então é muito improvável que esta pessoa não vá mudar e sendo assim é melhor que você mude de local de trabalho.
Lembre-se de uma coisa: ninguém obriga o outro a crescer ou aprimorar-se, isso é algo intrínseco de cada um conforme sua visão de mundo, de pessoa, de projeto de vida, de competência e excelência. Pessoas medíocres criam instituições medíocres e instituições medíocres morrem.


CYBERBULLYING – Quando o Professor é o Alvo


O assunto agora é bullying e cyberbullying, onde  crianças estão sendo vítimas dos  colegas de turma, quer seja no mundo real ou no virtual. E o que dizer quando é o Professor que torna-se o alvo de cyberbullying pelos próprios alunos ? Quer seja entre crianças, ou com os adultos o fato é que o cyberbullying não é brincadeira, é crime, e deve ser tratado como tal.
Infelizmente o cyberbullying contra Professores está sendo amplamente praticado na internet. Os alunos criam comunidades dedicadas exclusivamente a fazer chacota, difamar e humilhar os Professores, que sequer suspeitam de tais atos contra a sua pessoa.
Outra modalidade de cyberbullying é a criação de “fakes” , que em inglês, quer dizer “falso” , está sendo usado para criar contas ou perfis falsos que ocultam a identidade real do usuário e/ou criador. Como isso é feito ?
O aluno que conhece que o Professor tem Orkut, ou perfil em qualquer rede social, faz a clonagem desse perfil e posta o que bem entende, quer seja da vida pessoal e/ou profissional do Professor, geralmente com fatos falsos que denigrem a imagem e ferem a integridade do Professor.
O Professor, Coordenador, Diretor, e/ou qualquer membro da Equipe também  sofrem esse tipo de abuso cibernético. Os alunos, pelos celulares, tiram fotos e postam difamações na internet e  fazem todo tipo de montagem e clonagem.
A saída é realizar a prevenção para conscientizar os alunos e os pais acerca das conseqüências a que estarão sujeitos caso tal fato ocorra, afinal o cyberbullying está longe de ser uma brincadeira inocente, é considerado crime e passível de penalidade.
Mas, supomos que você descubra que o fato já ocorreu, e que seu nome e sua identidade está sendo alvo de abusos na internet por parte de alunos. A saída neste caso é defender-se, e assim você tem todo o direito de prestar queixa e solicitar sanções penais para os envolvidos.
Se o aluno for menor de 16 anos, os pais serão processados  por injúria, calúnia e difamação. Se o aluno tiver entre 16 e 18 anos ele deverá assumir a responsabilidade juntamente com os pais, se for maior de 18 anos assumirá a responsabilidade total pelos crimes.
Ao prestar queixa em delegacia não esqueça de levar impresso as páginas dos sites e testemunhas do ocorrido, assim você terá a prova documentada para fundamentar sua queixa.
Essas medidas podem parecer duras, porém é preciso que os jovens sintam o peso das conseqüências de seus atos, só assim serão inibidos a não praticarem o errado, atacando a integridade de outras pessoas.
Uma outra medida é antes de prestar a queixa, chamar os pais, juntamente com o aluno e apresentar as provas das difamações, informar a respeito das conseqüências caso o site/perfil, etc, não forem retirados da internet imediatamente.

domingo, 27 de março de 2011

ESTADOS E MUNICÍPIOS RECEBEM DINHEIRO PARA MERENDA E CRECHE


Já estão nas contas bancárias dos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Rondônia e Santa Catarina e dos municípios de Salitre (CE), Milagres do Maranhão e Olho D’Água das Cunhãs (MA), Nova Guarita (MT), Cananéia (SP), Porto Alegre e Viamão (RS) recursos enviados na última quarta-feira, 23 de março, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a alimentação dos alunos das redes públicas de ensino médio, fundamental, indígena ou educação de jovens e adultos (EJA). No total, os 12 estados e sete municípios receberam R$ 19.483.693,00, referentes à primeira parcela da merenda escolar.

Também foram depositados R$ 6.095.689,93, referentes à segunda e última parcela de convênios celebrados entre 18 prefeituras e o FNDE para a construção de creches no âmbito do Proinfância, programa de assistência financeira aos municípios e ao Distrito Federal para construção, reforma e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil. Foram contemplados os municípios de Itapipoca (CE), Vitória do Mearim (MA), Campo Grande, Coxim e São Gabriel do Oeste (MS), Oroco (PE), Itapejara D’Oeste, Mauá da Serra e São José das Palmeiras (PR), Brejinho (RN), Alpestre, Bagé, Esperança do Sul e Trindade do Sul (RS), Lages (SC), Itapetinga, Reginópolis e Tapiratiba (SP).

Para conferir as remessas de recursos de cada localidade na Internet, basta acessar a página do FNDE na internet, no item liberações de recursos.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE

FONTE: Portal MEC

ESTADOS RECEBEM AS PRIMEIRAS PARCELAS DA COMPLEMENTAÇÃO


O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu as duas primeiras parcelas da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) em 2011 e uma parcela remanescente do ano passado. A soma das três remessas é de R$ 2.032.220.756,24.

Segundo o coordenador-geral do Fundeb, Vander de Oliveira Borges, os repasses são feitos sempre no final de cada mês. Em 28 de janeiro, foram enviados R$ 501.527.115,37, da primeira parcela, e R$ 1.029.166.525,50, do cronograma de 2010. Em 28 de fevereiro, o FNDE transferiu a segunda parcela, no valor de R$ 501.527.115,37. Na próxima semana, será paga a de março.

Educação básica – O Fundeb é um fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual (um fundo por estado e Distrito Federal, num total de vinte e sete fundos), formado por recursos federais e por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios. Independentemente da origem, todo o recurso gerado é redistribuído para aplicação exclusiva na educação básica. 

Os estados e respectivos municípios que não conseguem arrecadar o suficiente para alcançar o valor mínimo nacional por aluno-ano, determinado pelo governo federal, recebem uma complementação da União. Em 2011, esse valor mínimo é de R$ 1.722,05 e nove estados estão sendo beneficiados com a ajuda financeira. 

Os repasses podem ser acompanhados pela página do FNDE na internet em nos sítios eletrônicos da Secretaria do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil.

Assessoria de Comunicação Social

FONTE: Portal MEC

MEDIDA PROVISÓRIA VAI GARANTIR RECURSOS PARA CRECHES E PRÉ-ESCOLAS


A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira, 24, que pretende editar uma medida provisória para garantir os recursos de custeio para as creches e pré-escolas recém-inauguradas. A ação visa atender a reivindicação de prefeitos, que enfrentam um interregno entre a entrega da obra e o preenchimento do Educacenso, que é a referência para a distribuição dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para a educação infantil. A falha se reflete na oferta de alimentação escolar, contratação de professores e material didático-pedagógico. 

Iniciado em 2007, o Proinfância, programa de assistência financeira aos municípios e ao Distrito Federal para construção, reforma e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil, formalizou até agora 2.348 creches em 2.151 municípios. Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o programa prevê o repasse de recursos para a construção de 1.500 escolas em 2011. 

O anúncio foi feito durante cerimônia de inauguração, no Palácio do Planalto, de 54 creches em diversos municípios brasileiros, além da assinatura de 419 termos de adesão para a construção de mais 718 creches. 

Os recursos de custeio das creches e pré-escolas recém-inauguradas virão do orçamento do Ministério da Educação e complementarão as ações realizadas pelo Proinfância e pelo Fundeb.

Alguns municípios dependem de investimento do Fundeb, cujo principal objetivo é promover a redistribuição dos recursos vinculados à educação, para atender as novas pré-escolas. Os investimentos do fundo são feitos de acordo com o número de alunos da educação básica, com base em dados do censo escolar do ano anterior.

Diego Rocha



FONTE: Portal MEC

domingo, 13 de março de 2011

TENHA ATIVIDADES PLANEJADAS PARA MANTER TODOS OS ALUNOS OCUPADOS


Olá GNeto Lopes

No nosso email anterior, falei sobre 11 regras que contribuem para ajudar no gerenciamento da sua sala de aula. Aqui vai o detalhamento da Regra no. 8.

REGRA NO. 08: Tenha atividades planejadas para manter TODOS os alunos ocupados


Manter todos os alunos ocupados e trabalhando não é um sonho, porém exige planejamento de tempo e tarefas.

Já falei da estrutura da aula, de como organizar o tempo, agora é a hora da organização das tarefas. Cada aluno tem um tempo diferente do outro, assim é óbvio que nem todos vão terminar as atividades na mesma hora.

Os alunos que finalizam as atividades antes de todos ficam com tempo OCIOSO e acabam procurando algo para fazer, e quase sempre o que eles procuram fazer atrapalha os demais que ainda estão fazendo a lição.

Então é preciso você ter um cinto de utilidades ou caixa do tesouro, chame como quiser, cheio de jogos, cartelas, atividades já estruturadas para o aluno ocupar aquele tempo com trabalho.

Para os alunos das séries iniciais mantenha uma caixa ou várias contendo jogos com letras, sílabas, alfabetos móveis, pequenos quebra-cabeças de letras, jogo da memória, e muitos rótulos para colagem . Dependendo da série mantenha também cruzadinhas e joguinhos envolvendo as 4 operações básicas de matemática.

Já para o Fundamental II e Médio mantenha folhas de gibis ou HQs com os balões em branco para que os alunos criem os textos. Mantenha também, pequenos artigos com assuntos da atualidade , bem como jogos de raciocínio e desafio mental.

As possibilidades são infinitas, basta levantar as necessidades e interesses dos alunos e traçar os SEUS objetivos, assim todos ganham, e ninguém fica desocupado na sala de aula.

Quer compartilhar os nossos textos e dicas com os seus amigos Educadores? ou na Reunião Pedagógica com os Professores? Fique à vontade !

Nossa meta é ajudar 50.000 Professores neste ano, por isso peça para eles fazerem o cadastro no site www.sosprofessor.com.br para receber o mini curso de Gerenciamento da Sala de Aula.

Aguarde que vem mais dicas por aí !!!


Abraços,

Roseli Brito
Pedagoga - Psicopedagoga - Neuroeducadora e Coach
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Se você conhece Educadores que estão sofrendo com a indisciplina dos alunos , indique o curso " Gerenciamento da Sala de Aula " . Nossa meta, neste ano, é ajudar 50.000 Educadores a transformar a sala de aula. Inscrição:http://www.sosprofessor.com.br

COMECE E TERMINE A AULA DENTRO DO TEMPO ESTABELECIDO...


Olá GNeto Lopes

No nosso email anterior, falei sobre 11 regras que contribuem para ajudar no gerenciamento da sua sala de aula. Aqui vai o detalhamento da Regra no. 7.

REGRA NO. 07: Comece e termine a aula dentro do tempo estabelecido, não “enrole “

Visitando Escolas, tanto públicas quanto particulares, observei algo peculiar na hora que bate o sinal para começar a aula: vários alunos ficam no pátio e corredores conversando, brincando, sem a menor pressa de entrar na sala, enquanto os Inspetores de Alunos tentavam, impacientes, fazê-los ir para as salas.

Ao inquirir esses alunos, a fala de todos era: “ a Professora nunca começa a aula na hora, só depois de 10 minutos, então pra quê entrar agora eu não vou perder nada mesmo “.

Nestes casos, esses Professores eram muito consistentes, só que de uma forma negativa, pois passavam para os alunos o seguinte ensinamento: você não precisa cumprir com o horário, afinal eu também não estou cumprindo.

Professor, o gerenciamento da sala de aula, envolve gerenciar também o TEMPO.
É muito comum os Professores reclamarem que “ não deu tempo” de dar toda a aula, de cumprir o Planejamento, de terminar a atividade, etc, etc.... As justificativas são muitas, porém o problema é um só: falta de procedimentos para gerenciar o TEMPO.

Se a estrutura da sua aula não está lhe trazendo os resultados esperados, então mude. Faça os ajustes necessários para aproveitar ao máximo o tempo especificado e principalmente, comece e termine a aula no horário.

Organize-se: coloque a nova estrutura da aula no canto do quadro negro, com o tempo determinado para cada etapa. Trace os objetivos a serem alcançados em cada etapa.

Exemplo para uma aula de 90 minutos: na etapa 1 todos entrarão na sala e deixarão a agenda sobre as carteiras, 5 minutos, na etapa 2 faremos uma roda de conversa da aula anterior, 15 minutos, na etapa 3 dramatização do texto XYZ em grupos de 4, 30 minutos, na etapa 4 registro escrito, 15 minutos , etapa 5 compartilhar idéias do texto, 15 minutos, etapa 6 arrumação para saída, 10 minutos.

Esta é apenas uma idéia de como você pode organizar o tempo da aula, ao fazer desta forma os alunos verão que há várias atividades a serem cumpridas, e que não ocorrerá tempo “ocioso”.

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sábado, 12 de março de 2011

ORGANIZE O TEMPO DA AULA EM TRÊS BLOCOS DIFERENTES DE ATIVIDADES


Regra Geral no. 06

Olá GNeto Lopes

No nosso email anterior, falei sobre 11 regras que contribuem para ajudar no gerenciamento da sua sala de aula. Aqui vai o detalhamento da Regra no. 6.

REGRA NO. 06: Organize o tempo da aula em três blocos diferentes de atividades

Você que ensina na Educação Infantil e Séries Iniciais, sabe muito bem que precisa diversificar a aula, e criar vários mini-blocos de atividades para aproveitar o período de concentração da criança, pois logo ela se aborrece e quer passar para outra atividade.

Quando os alunos estão no Fundamental II ou no Ensino Médio, boa parte dos Professores, entram na sala e usam parte do tempo para “ falar/explicar” e depois “ aplicam” uma atividade, que, do ponto de vista dos alunos é enfadonha e massante.

Sendo assim, os alunos entram no modo “rebeldia passiva” , aquela onde todos ficam “ enrolando” fazendo de conta que estão fazendo, apenas esperando o tempo passar, o sinal tocar para serem libertos.

Quando os alunos entram no modo “rebeldia passiva” a aula se arrasta, não se chega a lugar algum, a aula não rende, porém: é aula que foi “dada” .

No modo “rebeldia ativa” a coisa fica pior ainda. Os alunos, entram em confronto direto com o Professor em demonstração aberta de rebeldia e indisciplina.

E tudo isso pode ser evitado apenas com uma pequena mudança na estrutura da aula. Separe a aula em mini blocos específicos de tarefas, com tempo definido para cada bloco. Use estratégias diferenciadas tais como dinâmicas, registro escrito, exposição oral, mímicas, dramatizações com música. Intercale tarefas mais dinâmicas com tarefas mais tranqüilas.

Já sei, você vai falar que só tem 2 aulas por semana com a turma e que não dá para usar essas estratégias. Garanto a você, esta estrutura faz com que a sua aula renda MAIS em qualidade e em quantidade.

Faça o teste durante um bimestre inteiro, depois você conta o quanto sua turma avançou.

Lembre-se: “ Não tenho que ensinar do jeito que aprendi, tenho que ensinar do jeito que o meu aluno aprenda” .

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

REGRA GERAL Nº 05


Regra Geral no. 05

Olá GNeto Lopes

No nosso email anterior, falei sobre 11 regras que contribuem para ajudar no gerenciamento da sua sala de aula. Aqui vai o detalhamento da Regra no. 5.

REGRA NO. 05: Evite falar demais e se alongar nas explicações

Quer fazer aluno dormir na sala ? Ou ainda ter alunos chamando atenção com gracejos ? É só ficar mais de 15 minutos falando e dando explicações extensas. Quanto menor a criança, menor o tempo de concentração, e não pense que só porque o seu aluno é do Fundamental II ou Médio , que o tempo de concentração é maior: no máximo 15 minutos.

Depois de 15 minutos, sabe o que o seu aluno quer fazer no restante do tempo? Qualquer coisa, menos prestar atenção na aula !!!! E isso inclui: gracejos, piadas, provocar algum colega, fazer barulho, conversar.....enfim eles são muito criativos para ocupar o tempo OCIOSO.

Não fique com raiva não !!! Para eles, aula assim, é tempo OCIOSO, PERDIDO. Por isso coloque-os para trabalhar, para fazer algo, mas algo que VOCE tenha planejado e não eles.

Já que eles gostam de conversar, planeje atividades em que eles tenham que se expor, opinar, interagir com os demais colegas, isso vale desde o Infantil até o Médio. Faça-os se mexer, como diz no popular `suar a camisa` você verá como a aula será mais produtiva, para você e para eles.

No final da aula, como atividade para acalmar os ânimos você pode pedir que façam um resumo oral dos pontos principais aprendidos neste dia, pode também pedir um feedback do que acharam dessa aula.

O bom de tudo isso é que uma aula concebida desta forma possibilitará com que eles falem (coisa que eles amam fazer), e participem mais, porém com uma grande diferença: Você estará no controle todo o tempo.

Tenha como máxima essa regra de ouro: “ ouça mais, e ao ensinar, se precisar: fale “

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

SUPERVISÃO ESCOLAR

Leia sobre supervisão escolar no Blog Farejador Digital e saiba, dentre outras coisas, a função deste importante profissional na escola:

http://farejadordigital.blogspot.com

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

LEI AFRICANIDADES


LEI DA OBRIGATORIEDADE DA HISTÓRIA DA ÁFRICA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.
Mensagem de veto
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro
de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para incluir
no currículo oficial da Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática "História e
Cultura Afro-Brasileira", e dá outras
providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional
decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida
dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:
"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental
e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o
ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput
deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos
Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra
brasileira e o negro na formação da sociedade nacional,
resgatando a contribuição do povo negro nas áreas
social, econômica e política pertinentes à História do
Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-
Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o
currículo escolar, em especial nas áreas de Educação
Artística e de Literatura e História Brasileiras.
§ 3o (VETADO)"
"Art. 79-A. (VETADO)"
"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de
novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’."
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 10.1.2003

FONTE: http://educaafrica.blogspot.com
Postado por Professora Alessandra Cristina Bernardino

sábado, 5 de fevereiro de 2011

JÔ SOARES ESCREVE SOBRE O PROFESSOR


O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO
Jô Soares

O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.

 
É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui,
agradeça a ele!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A CRÔNICA DE FERNANDO VERÍSSIMO SOBRE O "BBB"

Crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o "BBB"




Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 11 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “herói s”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 11 é a realidade em busca do IBOPE..
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 11. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, masparece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!). Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível.
Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.
Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados.
Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.
Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína, Zilda Arns).
Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, paga suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cult ural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.
E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta
centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?
(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.
Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.