Caro visitante,

Caro visitante,

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

Em qualquer grupo social, podem estar presentes, em maior ou menor proporção, os seguintes ingredientes: autoridade, obediência, liderança, disciplina e autonomia. Esses elementos combinados em várias dosagens influenciam no comportamento das pessoas nas famílias, nos grupos, nas organizações e nas sociedades.
Partindo desse pressuposto, podemos pensar sobre a administração escolar e destacar os elementos que caracterizam os modelos participativo ou diretivo de gestão, dentre os modelos existentes.
Administração Diretiva consolidou-se nas organizações modernas com as proposições de pioneiros como Taylor, Ford e Fayol, que enfatizam o papel do chefe e a padronização do comportamento dos funcionários.
Nesse modelo, os funcionários, geralmente, fazem sempre a mesma tarefa, sempre da mesma forma; os cargos de trabalho são rigidamente estruturados; e toda iniciativa depende dos chefes e especialistas (praticamente não se usa o pensamento).
Já no modelo de Administração Participativa existe uma filosofia ou doutrina que valoriza a participação das pessoas no processo de tomar decisões. A participação aproveita o potencial das pessoas e contribui para aumentar a qualidade das decisões e a motivação das pessoas.
A consolidação de ambos os modelos pode ser definida pelos “ingredientes” e suas “combinações de dosagem” presentes nos perfis pessoais dos envolvidos.  Por exemplo, quanto mais forte a autoridade dos superiores, mais diretivo é o modelo; e quanto mais evidentes a autonomia e a participação nas decisões, mais participativo é o modelo.
No modelo diretivo imperam a subordinação, a hierarquia e a autoridade no comportamento das pessoas; no modelo participativo encontramos pessoas com poder de autogestão, disciplina e autonomia.
Contudo, podemos observar que o autoritarismo não é inerente ao modelo diretivo. Entretanto, é muito comum encontrar organizações com esse modelo, principalmente quando as ênfases na hierarquia e na autoridade não têm finalidade lógica e servem apenas para a valorização dos superiores.

Eliane da Costa Bruini

Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL
FONTE:

domingo, 25 de novembro de 2018

EDUCAÇÃO FÍSICA

A Educação Física costumeiramente é apresentada como uma disciplina cuja estrutura de aula é previamente moldada, ou seja, dada a priori. A intenção de incluir a disciplina de Educação Física na seção “Estratégias de Ensino” é mostrar que as aulas de Educação Física não apenas não precisam ser sempre iguais, como não devem ser sempre iguais.
É exatamente nesse ponto que se pretende contribuir: comprometendo-nos em mostrar alternativas didático-pedagógicas da área; exemplos práticos de trabalhos em sala de aula; e apontar elementos comuns entre a Educação Física e outras disciplinas, na tentativa de incentivar o trabalho interdisciplinar.
Para além desses pontos, as ressalvas sobre a especificidade da Educação Física em relação às outras disciplinas – o corpo e o movimento humano – sempre ganharão destaque, uma vez que esquecer essa especificidade significa desqualificar a própria disciplina.
Nesse sentido, o que se pretende na seção “Estratégias de Ensino” é incentivar o professor, por meio de alternativas pedagógicas, a apresentar ao aluno o universo da cultura corporal, objeto da Educação Física. Acredita-se que ampliando esse universo para além dos tradicionais esportes coletivos, principalmente o futebol, a disciplina pode mediar o contato do aluno com outras práticas corporais e até com princípios culturais distintos do seu, resultando em redução prática de preconceito contra o outro.

Por Paula Rondinelli

Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP

FONTE: