Caro visitante,

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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

ESTRUTURA PARA UMA PROPOSTA DE TRABALHO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Todas as pessoas que já fizeram aula de Educação Física na escola lembram de que as aulas de Educação Física sempre iniciam com um aquecimento para o corpo, seguido do conteúdo principal e, finalmente, é dada uma atividade mais leve, também chamada de “volta à calma”. No entanto, esse modelo é eficiente para aulas cujo conteúdo seja essencialmente prático, e nem sempre servem para aulas de cunho reflexivo e/ou investigativo.
Nesse sentido, trabalhar com um conteúdo que seja de pouco conhecimento dos alunos requer mais do que apresentar o modus operandi da proposta, ou seja: é preciso que o aluno saiba mais do que simplesmente executar movimentos que não apresentem qualquer sentido para ele. Trata-se, então, de a atividade proposta ganhar significado. E isso ocorre não apenas pela simples execução de movimentos, mas também pela compreensão histórico-cultural da atividade.
É bastante variável o modo como o professor de Educação Física assenta a sua aula dentro dessa proposta, mais complexa, de compreender a disciplina. Isso, obviamente, depende de diversas variáveis, como a quantidade de alunos por turma; o objetivo da proposta; o espaço físico disponível; e a própria estrutura hierárquica da instituição onde trabalha. Longe de querer apresentar uma “receita”, ou uma estrutura didática engessada, apresento uma possibilidade de intervenção do professor para trabalhar um dado conteúdo.
Em primeiro lugar, é necessário que o objetivo da proposta esteja bastante claro e, em seguida, deve-se delinear os caminhos a serem percorridos para que o objetivo possa ser atingido. É preciso ressaltar que nem sempre o que queremos acontece de fato, ou seja, não serão todas as propostas que terão seus objetivos atingidos, da forma como era inicialmente prevista.
Outra atenção, que o professor deve ter, é a de romper preconceitos com o conteúdo proposto. Isso pode ser feito partindo de uma conversa em que são expostas as ideias pré-concebidas sobre a proposta, por parte dos alunos, seguida de uma pesquisa consistente, na biblioteca e em meios eletrônicos, sobre o assunto. O debate sobre a pesquisa é fundamental, uma vez que permite aos alunos a ampliação do processo de aprendizagem. Além disso, vídeos sobre a proposta permitem elucidações de cunho visual, o que pode facilitar o desempenho da prática de movimento, que virá a seguir.
O próximo momento pode ser o da prática. A partir das pesquisas e dos vídeos assistidos, o professor pode orientar atividades práticas, de modo que se articulem com os conhecimentos inicialmente adquiridos. Essa parte pode ser vista apenas como uma vivência motora na proposta, e de caráter lúdico, o que significa que a cobrança pela execução perfeita dos movimentos é completamente desnecessária.
O fechamento da proposta, por meio de conversa com alunos, é bastante interessante. Isso porque, nesse momento, o professor pode ter um retorno mais preciso sobre os resultados de sua proposta: é aqui que o professor pode avaliar se o seu objetivo inicial foi atingido e, se não foi, de que modo o encaminhamento da proposta atingiu os alunos; ou ainda, o que os alunos aproveitaram do trabalho. Outra possibilidade é o pedido de trabalhos escritos ou de relatórios sobre o projeto em questão, medida que permite ao professor atingir um feedback ainda mais preciso, embora menos espontâneo.

Por Paula Rondinelli

Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP

FONTE:

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

10 DICAS PARA MANTER A ATENÇÃO DURANTE AULAS MUITO LONGAS

Manter a atenção nas aulas nem sempre é tarefa fácil, principalmente em aulas muito longas. Para isso, é necessário, por exemplo, evitar distrações e ter hábitos de vida saudáveis.


Aulas expositivas muito longas, em que o professor apenas discorre sobre algum tema, tendem a ser pouco proveitosas, principalmente para aqueles alunos que se dispersam com facilidade. É preciso ter atenção e estar focado na aula para que o conteúdo seja realmente assimilado.
Apesar de cada aluno aprender de forma diferente e de cada um ter suas limitações, algumas dicas podem ajudá-lo a tirar melhor proveito das aulas. Veja a seguir 10 dicas para manter a atenção nas aulas:
1. Alimente-se bem: alimentação saudável é fundamental para qualquer atividade, seja ela física ou intelectual. Além disso, é importante evitar exageros antes das aulas e preferir alimentos de fácil digestão. Isso evitará a sonolência tão comum após as refeições.
2. Evite conversas paralelas e grupos que tendem a conversar: Conversas paralelas desviam a atenção e são uma das principais causas de baixo rendimento em sala de aula. Evite conversar durante as aulas e também ficar próximo a grupos que conversam com frequência. As conversas de grupos podem desviar sua atenção e atrapalhar seu aprendizado.
3. Antecipe o conteúdo das aulas: Ao antecipar os conteúdos, você passa a ter um embasamento sobre o tema. Isso é importante para que você entenda mais claramente o que professor está explicando e possa solucionar suas dúvidas em sala de aula.
4. Nunca leve celulares para sala de aula: Os celulares estão cada vez mais inseridos na nossa rotina, entretanto podem ser uma grande distração. Assim, o melhor é desligar o aparelho, ou colocá-lo em modo silencioso, e deixá-lo longe dos olhos. Isso evita a curiosidade, caso chegue, por exemplo, uma mensagem de alguém importante.
5.  Durma bem: Dormir poucas horas por dia pode atrapalhar o rendimento escolar. Assim, é fundamental garantir que suas noites de sono estão suprindo suas necessidades. Caso apresente constante dificuldade para dormir, pode ser necessário procurar ajuda médica.
6. Procure sentar em locais próximos ao professor: Sentar à frente da sala pode ajudá-lo a manter a atenção durante as aulas, pois, nesse local, as distrações costumam ser menos frequentes.
7. Faça anotações durante as aulas: Fazer anotações também é muito importante para manter a atenção. Além de permitirem que você concentre-se mais, essas anotações podem tornar-se um importante material de estudo.
8. Tire suas dúvidas durante as aulas: Fazer perguntas durante as aulas é extremamente importante para evitar que dúvidas sejam mantidas. Além disso, é uma forma de focar mais nas aulas e de ajudar colegas mais tímidos que tenham a mesma dúvida que você.
9. Participe das discussões propostas pelo professor durante a aula: Participar das discussões e de outras atividades propostas pelo professor é fundamental para manter sua atenção na aula. Além disso, debates são importantes para você expor seu ponto de vista e para ouvir o ponto de vistas de colegas. Aprendemos muito com troca de experiências.
10. Tenha foco nos seus objetivos: É importante ter em mente sempre qual é seu objetivo. Deseja sair bem em uma prova? Conseguir uma boa nota no Enem? Concentre-se nos resultados que, com certeza, sua atenção em sala irá melhorar.
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

COMO ESTUDAR

É comum vermos os jovens estudantes do ensino médio tentando fugir de estudar em casa, mas é importante que eles tenham em mente a importância do estudo diário e não só na véspera da prova. O estudo em casa deve ser uma tarefa contínua, porque o conteúdo programático dessa fase da educação é muito extenso e por muitas vezes podem existir dificuldades de aprendizado ou de fixação e memorização.

Para combater este mal, tantas vezes corriqueiro no dia a dia dos adolescentes, é preciso que eles façam a experiência de estudar diariamente por, pelo menos, um mês e verificar se o “sacrifício” compensa ou não. Com empenho vai ser fácil perceber o quanto estudar será fácil, as aulas se tornarão mais interessantes e as provas serão feitas como se fossem exercícios da tarefa de casa.


Como começar


Primeiramente, coloque como meta o ato de não estudar só na véspera da prova e jamais utilizar o período da madrugada para estudar. Além de não haver concentração suficiente nesta hora, o aluno fica com sono e não presta atenção na aula do dia seguinte. O ideal é criar um programa de estudos que acompanhe as suas aulas no colégio. Por exemplo, se durante a manhã você tem aula de Português, História, Geografia e Física então reserve quatro horas do seu dia para revisar o conteúdo dado em sala de aula e resolver exercícios (a única forma de se treinar as disciplinas exatas é resolvendo exercícios).



Mas, atenção! Quatro horas é um tempo suficiente para se dedicar ao estudo em casa (sem contar o tempo que fica na escola), mas se você precisar ficar um pouco mais de tempo para estudar para uma prova, por exemplo, não se esqueça de jamais ultrapassar cinco horas, sob pena de o seu esforço ser em vão. Afinal, o seu cérebro também precisa descansar e depois de certo tempo entra em sobrecarga e o conteúdo literalmente “se esparrama” da sua cabeça, não fica nada. Portanto, sem exageros!

O estudo diário ajuda a prevenir os desesperos de véspera de prova, já que estudando só no último dia você vai adquirir dúvidas que não poderão ser sanadas pelo professor. Mas, se você está com o conteúdo em dia e resolver dar uma revisada um pouco antes da prova, cuidado! As informações lidas por você nesse período poderão criar falsas associações e destruir o trabalho de um mês inteiro! Nesse tempo o melhor é relaxar, manter uma respiração calma e esvaziar a mente para que o conteúdo pedido nas questões flua naturalmente.


E lembre-se que além de estudar é preciso reservar um tempo para o lazer e para praticar exercícios, que ajuda a eliminar a tensão do cotidiano e prepara o corpo para aguentar mais uma maratona de estudo.
Por Marla Rodrigues
Equipe Brasil Escola
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domingo, 23 de dezembro de 2018

CUIDADOS COM A ESCOLA

É papel do gestor cuidar da aparência física da escola
Para que aconteça a aprendizagem na escola e haja um clima de respeito e segurança no ambiente alguns cuidados são necessários.
Na escola, tudo deve estar na mais perfeita ordem para que o aluno sinta-se valorizado e encontre no ambiente escolar a esperança de uma vida melhor, desde quem recebe o aluno no portão, até as instalações da sala de aula e outras dependências da instituição.
O preparo do ambiente escolar, tornando-o acolhedor, agradável e bonito aos olhos de todos, é uma ação pedagógica de responsabilidade do gestor da instituição.
Muitas escolas se encontram em estado físico tão destruído e mal cuidado que os alunos não sentem atração alguma pela mesma.
Imagine-se no lugar desses alunos, chegando a uma sala de aula com carteiras quebradas, pintura descascada, pouca iluminação, goteiras, dentre outros tantos pequenos problemas. Será que teria disposição e motivação para passar cinco horas do seu dia num local assim? Quais os valores da educação se não se pode estudar numa escola bem cuidada, limpa e bonita?
A aparência física da escola é importante para o aluno, pois esses cuidados demonstram que a direção da escola, ou seja, o gestor escolar, se preocupa em manter um clima de respeito aos alunos, sendo responsável pela parte educativa que cabe à diretoria da escola a apresentação física da mesma.
Além disso, a estruturação da grade curricular, o acompanhamento dos trabalhos dos professores, reuniões pedagógicas do corpo docente e administrativo, etc. são partes do processo de aprendizagem de responsabilidade do gestor, elementos que não podem faltar.
Em se tratando de escolas públicas, a depredação deve ser trabalhada com a comunidade. As pessoas precisam aprender que o público é algo de todos e, portanto, para o bem-estar das pessoas que moram naquela região. Se eles mesmos são tratados com desrespeito, com prédios mal cuidados e sem estrutura, sentirão que aquela escola não promove uma educação de qualidade. Afinal, uma coisa está relacionada com a outra, é a pura questão da motivação.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

Em qualquer grupo social, podem estar presentes, em maior ou menor proporção, os seguintes ingredientes: autoridade, obediência, liderança, disciplina e autonomia. Esses elementos combinados em várias dosagens influenciam no comportamento das pessoas nas famílias, nos grupos, nas organizações e nas sociedades.
Partindo desse pressuposto, podemos pensar sobre a administração escolar e destacar os elementos que caracterizam os modelos participativo ou diretivo de gestão, dentre os modelos existentes.
Administração Diretiva consolidou-se nas organizações modernas com as proposições de pioneiros como Taylor, Ford e Fayol, que enfatizam o papel do chefe e a padronização do comportamento dos funcionários.
Nesse modelo, os funcionários, geralmente, fazem sempre a mesma tarefa, sempre da mesma forma; os cargos de trabalho são rigidamente estruturados; e toda iniciativa depende dos chefes e especialistas (praticamente não se usa o pensamento).
Já no modelo de Administração Participativa existe uma filosofia ou doutrina que valoriza a participação das pessoas no processo de tomar decisões. A participação aproveita o potencial das pessoas e contribui para aumentar a qualidade das decisões e a motivação das pessoas.
A consolidação de ambos os modelos pode ser definida pelos “ingredientes” e suas “combinações de dosagem” presentes nos perfis pessoais dos envolvidos.  Por exemplo, quanto mais forte a autoridade dos superiores, mais diretivo é o modelo; e quanto mais evidentes a autonomia e a participação nas decisões, mais participativo é o modelo.
No modelo diretivo imperam a subordinação, a hierarquia e a autoridade no comportamento das pessoas; no modelo participativo encontramos pessoas com poder de autogestão, disciplina e autonomia.
Contudo, podemos observar que o autoritarismo não é inerente ao modelo diretivo. Entretanto, é muito comum encontrar organizações com esse modelo, principalmente quando as ênfases na hierarquia e na autoridade não têm finalidade lógica e servem apenas para a valorização dos superiores.

Eliane da Costa Bruini

Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Pedagogia
Pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL
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domingo, 25 de novembro de 2018

EDUCAÇÃO FÍSICA

A Educação Física costumeiramente é apresentada como uma disciplina cuja estrutura de aula é previamente moldada, ou seja, dada a priori. A intenção de incluir a disciplina de Educação Física na seção “Estratégias de Ensino” é mostrar que as aulas de Educação Física não apenas não precisam ser sempre iguais, como não devem ser sempre iguais.
É exatamente nesse ponto que se pretende contribuir: comprometendo-nos em mostrar alternativas didático-pedagógicas da área; exemplos práticos de trabalhos em sala de aula; e apontar elementos comuns entre a Educação Física e outras disciplinas, na tentativa de incentivar o trabalho interdisciplinar.
Para além desses pontos, as ressalvas sobre a especificidade da Educação Física em relação às outras disciplinas – o corpo e o movimento humano – sempre ganharão destaque, uma vez que esquecer essa especificidade significa desqualificar a própria disciplina.
Nesse sentido, o que se pretende na seção “Estratégias de Ensino” é incentivar o professor, por meio de alternativas pedagógicas, a apresentar ao aluno o universo da cultura corporal, objeto da Educação Física. Acredita-se que ampliando esse universo para além dos tradicionais esportes coletivos, principalmente o futebol, a disciplina pode mediar o contato do aluno com outras práticas corporais e até com princípios culturais distintos do seu, resultando em redução prática de preconceito contra o outro.

Por Paula Rondinelli

Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP

FONTE:



sexta-feira, 8 de junho de 2018

NOVAS CONSTRUÇÕES SOCIAIS DE APRENDIZAGEM

O FUTURO DA EDUCAÇÃO ESTÁ AQUI NO BRASIL (?)

HAVERÁ UM TSUNAMI EDUCACIONAL MUNDIAL QUE VARRERÁ OS PAÍSES-O BRASIL.