Caro visitante,

Caro visitante,

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

PERFECCIONISMO PODE DIFICULTAR SEU SUCESSO



Ao contrário do senso comum, a característica não está ligada à excelência, mas ao esforço obsessivo para evitar a falha.
Por Maria de Lima
  Muitas pessoas que se definem perfeccionistas falam sobre seu modo de ser como se fosse um dom especial, porque associam a característica ao alto desempenho e à busca da excelência. No entanto, ao contrário da crença popular, o perfeccionismo está mais ligado ao medo do fracasso do que ao esforço consciente em atingir qualidade superior, e, conseqüentemente, o sucesso.
  As perspectivas do perfeccionista são diferentes das do funcionário zeloso e dedicado. Enquanto o primeiro tenta, de forma obsessiva, evitar o erro e tornar-se perfeito, o segundo compromete-se a oferecer o melhor de si e seguir aprendendo, mesmo diante de suas falhas.
Esforçar-se na busca da qualidade é admirável e até indispensável para sobreviver e crescer no competitivo mundo dos negócios de hoje. Mas distinguir-se pela excelência exige a definição de metas realistas e atingíveis. É diferente do perfeccionismo, cujo padrão de exigência, na maioria das vezes, está fora da realidade. Para o perfeccionista não existe meio termo: é a perfeição ou nada. Nunca se satisfaz com o próprio desempenho e refaz tanto uma tarefa que acaba perdendo a originalidade da idéia. Isso pode conduzir-lhe a outro problema: a procrastinação. Se você acreditar que a única saída é fazer uma atividade perfeita, pode criar desculpas para adiar ou evitar tarefas mais difíceis e desafiadoras.
O psiquiatra e consultor de empresas Paulo Gaudêncio afirma que o perfeccionismo é um desajuste emocional que afeta todos os campos da vida, e é um problema mais comum do que se imaginava. “O perfeccionista é auto-suficiente, não precisa de inimigo, ele se basta”, diz. Brincadeira à parte, Gaudêncio cita quatro conseqüências negativas relacionadas ao problema:
Insatisfação pessoal - Falta alegria e contentamento na vida do perfeccionista. Ele trabalha arduamente e nunca consegue atingir seus objetivos porque suas expectativas são irreais. “A perfeição é impossível ao ser humano”, lembra, destacando que, ao fazer uma auto-avaliação, a pessoa orientada para a excelência se dá uma nota, enquanto o perfeccionista lamenta o que deixou de obter.
Baixa auto-estima - O fato de nunca atingir suas metas o torna frustrado, reduz sua auto-estima e seu sentimento de valor próprio. “O perfeccionista sente-se inferior e realmente é inferior em relação ao que se cobra”, explica.
Queda de produtividade - Dedica-se tanto para aprimorar uma tarefa que acaba fazendo muito pouco. “O perfeccionista é improdutivo, quando não paralisante. Ainda que produza, produz muito pouco e chega ao fim do percurso exausto”, diz o psiquiatra citando a máxima popular: “o perfeito é inimigo do bom”.
Dificuldades nas relações interpessoais - “O perfeccionista cobra a perfeição dele e de todos, e a única coisa que consegue ser é um perfeito chato. É a única neurose que traz orgulho”, brinca Gaudencio, referindo-se ao fato de o perfeccionismo ser visto como qualidade por muitas pessoas.
  Perfeccionismo está ligado à depressão Em um artigo publicado pela American Psychological Association (APA), o psiquiatra Sydney J. Blatt cita um estudo que relaciona o perfeccionismo em pessoas altamente realizadoras à depressão e, nos casos mais extremos, até ao suicídio. Ele informa que os pesquisadores identificaram três tipos de perfeccionismo: o primeiro orientado para os outros – caracterizado pela ânsia de que as pessoas cumpram exigências e expectativas exageradas e irrealistas; o segundo, imposto a si mesmo, e o terceiro orientado para o social, ou seja, com base na crença de que os outros mantêm expectativas excessivamente altas e difíceis, se não impossíveis, de ser atendidas. Nesse caso, o perfeccionista acredita que terá de atender a essas exigências para obter a aprovação dos outros.
Blatt também diferencia o perfeccionismo “normal” do neurótico. Para ele, no primeiro caso o indivíduo mantém a satisfação enquanto luta para exceder-se, sempre tendo em vista as limitações pessoais, alheias e circunstanciais. Já o perfeccionista neurótico mantém a obsessiva necessidade de evitar erros e é incapaz de satisfazer-se com um trabalho considerado bem-feito pelas pessoas menos exigentes.
“Nenhuma coisa poderia ser feita se o homem esperasse até poder fazê-la tão bem a ponto de ninguém encontrar falhas nela.”
John Henry Newman, cardeal inglês
Perfeccionismo pode comprometer sua eficácia
Embora muitas pessoas bem-sucedidas sejam perfeccionistas, essa não é uma condição para o sucesso. Ao contrário, pesquisas indicam que os perfeccionistas produzem menos e têm menos chances de atingir o sucesso que as pessoas menos exigentes. Mas isso não significa que você possa ser relaxado com seu trabalho. Deve ter a excelência como meta, mas sempre levando em conta as necessidades e os objetivos da empresa. Isso significa que, antes de iniciar alguma tarefa, você precisa ter em mente:
Timing - Reconhecer o momento certo para iniciar e concluir determinado projeto ou tarefa. De que adiantaria, por exemplo, você se esmerar para produzir um relatório impecável se, no dia da apresentação, seu trabalho não estiver pronto?
Resultados - Compreender que o mundo dos negócios é movido efetivamente por resultados. “O perfeccionista tem dificuldades para produzir resultados porque seu nível de exigência é tão elevado que nada lhe agrada”, afirma a doutora em Planejamento de Carreira, Dulce Magalhães, sócia da Work Educação Empresarial. “As pessoas que não esperam resultados perfeitos realizam mais e, no meio do caminho, acabam descobrindo como fazer melhor” opina Dulce.
“Mostre-me alguém que nunca cometeu um erro e lhe mostrarei alguém que nunca realizou muito.”
Joan Collins, atriz
Custo-benefício - Saber quando o bom é melhor que o ótimo. A headhunter Sandra Moreira, da Manager Assessoria em Recursos Humanos, conta que já acompanhou diversos casos de executivos que, por perfeccionismo, trocam o “bom” pelo “ótimo”, mas não entregam o trabalho no prazo, usam mais tempo e recursos que o necessário e, por isso, comprometem o custo-benefício.
Sandra diz que o mercado exige profissionais arrojados, que tenham iniciativa, assumam riscos, conheçam bem sua equipe, saibam trabalhar o talento, peguem as coisas no ar; que não apenas identifiquem a necessidade do cliente, mas antecipem-se a ela. Esse perfil opõe-se ao do perfeccionista, que acaba atrasando processos e decisões por excesso de cautela.
Ousadia - Não deixar que o perfeccionismo paralise, bloqueie sua ousadia e sua criatividade – “O perfeccionista priva-se das próprias idéias. Muitas vezes tem um projeto bom, mas fica com tanto receio de que não seja adequado o bastante que não o expõe”, comenta Sandra, argumentando que esse tipo de profissional acaba sendo exageradamente seletivo em suas ações, não age na hora certa, perde tempo e ainda inibe a criatividade da equipe. Ela observa que, se o executivo, por excesso de cuidado, atrasar o lançamento de um produto, o concorrente pode sair na frente. “E ainda que seu produto seja melhor, se chegar ao mercado depois que o de seu concorrente, fica com a idéia de cópia”, comenta.
“O perfeccionismo é inimigo da criação, assim como o extremo zelo consigo mesmo é inimigo do bem-estar”.
John Updike, escritor
Visão global - Em geral, o perfeccionista preocupa-se mais com sua luta obsessiva pela perfeição do que com as necessidades e exigências reais da empresa. “Ao superestimar os pormenores, o perfeccionista pode prejudicar o andamento de um projeto, ou seja: sacrificar o todo pelo detalhe”, exemplifica a psicóloga Adriana Gomes, consultora vice-presidente do Grupo Catho, advertindo, porém, que perfeccionismo moderado é um ponto positivo na carreira, especialmente para cargos em que a precisão e o rigor sejam fundamentais.
Entusiasmo - Oferecer o melhor de si, mas sem se esquecer do contentamento ao longo de sua trajetória. Nas palavras de Sandra Moreira, em vez de buscar a perfeição, adotar o que ela chama de “preciosismo”. “As pessoas têm de trabalhar com o coração, com entusiasmo e espírito de equipe, celebrando e repartindo suas conquistas, por pequenas que sejam”, ensina.
Empreendedorismo - O tempo é implacável no mundo corporativo, onde muitas vezes sobressai o mais rápido, e não o melhor. A Microsoft certamente não seria o sucesso que é se Bill Gates fosse perfeccionista. Mas, para o homem mais rico do mundo, o importante não é ser o melhor, e sim ser o primeiro.
Possivelmente foi pensando assim que lançou a primeira versão do Windows no mercado. Na época, seu sistema operacional estava longe de ser perfeito, mas nada que o impedisse de atingir seus objetivos. Se Bill Gates tivesse testado o programa exaustivamente até aproximá-lo da perfeição, certamente teria perdido terreno para a concorrência. Seu lema? “Trabalhe para valer, dê resultados e fique rico, sem milagre”.

Livre-se do perfeccionismo! 
1. Observe mais o próprio comportamento. Se identificar alguns traços de perfeccionismo, o primeiro passo é admitir o problema e encará-lo como uma desvantagem que pode limitar seu potencial.
2. Reflita sobre suas atitudes mais comuns, tente descobrir o que está por trás de seu comportamento.
3. Estabeleça metas realistas baseadas em seus valores e não pensando em agradar aos outros.
4. Defina bem suas prioridades e certifique-se de que está se dedicando mais às tarefas realmente importantes para seu trabalho, negócio ou para seu projeto de vida.
5. Reconheça-se como uma pessoa de valor pelo ser humano que é, independentemente de suas realizações. De fato, vivemos em uma sociedade que valoriza excessivamente o que o indivíduo faz em detrimento do que ele é. Mas você não é obrigado a adotar esse sistema de valor em sua vida. Aceite-se como é, com suas virtudes e falhas, e as pessoas o aceitarão também.
6. O preço do perfeccionismo é alto demais, recuse-se a pagá-lo. Não deixe que o desejo de ser perfeito tire-lhe a satisfação e o prazer da vida. Se deixar o perfeccionismo tomar conta de você, viverá constantemente estressado, exausto e poderá ficar sozinho. Afinal, como ninguém é perfeito, sua companhia se tornaria inadequada, desagradável.
7. Permita-se a errar e não se puna por seus erros, aceite suas limitações. Entenda que as falhas fazem parte da vida de todos, especialmente dos realizadores, e muitas vezes são indispensáveis para o aprendizado e o crescimento. Visualize seu futuro sucesso, em vez de agarrar-se ao aparente fracasso. Analise a situação e veja como poderá agir melhor da próxima vez.
8. Seja tolerante com seus críticos e aprenda com eles, não leve as críticas para o lado pessoal.
9. Comemore mais suas realizações. As pessoas tendem a esquecer e até menosprezar o que já conquistaram. Rever suas conquistas é um bom exercício para aumentar sua autoconfiança.
10. Tente se divertir ao longo de suas atividades. Para isso, pense no processo de aprendizagem em si, viva cada fase, evite apegar-se apenas ao resultado final.
11. Ao sentir frustrado por não ter atingido determinado propósito, reflita sobre a questão. Talvez seja mais um objetivo irreal e inatingível. Se for o caso, dê o basta ao sentimento de frustração e siga em frente.
12. Enfrente seus medos. O que você teme? Seu medo é baseado em fatos reais ou imaginários?
13. Avalie quais são seus verdadeiros valores e veja se está vivendo de acordo com eles ou está seguindo princípios impostos pelos outros.
14. Aceite elogios – Ao ser cumprimentado por uma tarefa bem-feita, agradeça. Nada de dizer que poderia ter saído melhor ou dar outra desculpa do gênero. Se o elogio foi sincero, ótimo. Senão, o problema é de quem o fez, que está sendo falso, e não seu.
15. Seja mais generoso consigo mesmo. Não leve a vida a ferro e a fogo, aprenda a apreciar a companhia das pessoas queridas, dedique-se mais a amigos, familiares e a atividades que lhe proporcionam alegria e prazer.
16. Compreenda que você não precisa ser 100% para ser feliz. A perfeição é um atributo divino, está fora do alcance dos simples mortais.
17. E se isso não amenizar sua tendência ao perfeccionismo, procure a ajuda de um profissional. Afinal, é seu bem-estar que está em jogo.


Maria de Lima é mestranda em Psicologia Experimental: Análise do Comportamento pela (PUC-SP). Graduou-se em jornalismo pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAM-SP). Trabalhou para a Rádio Alpha FM, Revista VENCER!, entre outros veículos. Foi articulista do Management, caderno sobre carreira e gestão do Semanário Econômico (Portugal).}
Contato: mariadelima@terra.com.br

FONTE: http://www.vidaecarreira.com.br/perfeccionismo-pode-dificultar-seu-sucesso/#.Url-RdJDuNA

domingo, 17 de novembro de 2013

OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO


1-APRENDER À APRENDER;
2-  APRENDER À FAZER;
3- APRENDER À CONVIVER;
4- APRENDER À SER.

(Rubens Alves)

COMO INCLUIR AS "TIC's" À PRÁTICA DOCENTE?


É um dilema incorporar os meios de informação e comunicação ao processo de ensino. Apesar de serem tão comuns entre os alunos esses recursos sempre ficam de fora dos planejamentos dos professores, pedendo-se aí uma grande oportunidade de interação em busca do conhecimento, envolvendo o que há de mais moderno, eficaz e motivador para os nativos digitais; sem eles, a escola se isola do mundo do aluno, focando métodos antigos e ultrapassados, sem estímulos e sem sentido (para o aluno).
O entrave é fazer com  o professor saia da zona de acomodação e busque aprender sobre esse mundo que fascina à tantos, colocá-lo como ferramenta indispensável no processo de ensino  e de aprendizagem, trazendo assim para dentro da escola  o que se vê fora de seus muros, o que o aluno utiliza e o que nossa sociedade respira: tecnologia e informação.

GNeto Lopes

domingo, 23 de junho de 2013

OS 7 SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO

Segundo Edgar Morin, há sete saberes "fundamentais" que a educação do futuro deveria promover em todas as sociedades em todas as culturas.

Ensinar o conhecimento do conhecimento
É necessário introduzir e desenvolver o estudo das características cerebrais, mentais e culturais dos conhecimentos humanos, dos seus processos e modalidades, das disposições físicas e culturais que geram o erro e a ilusão. É preciso conhecer o que é conhecer, travar "o combate da lucidez".

Ensinar a religar os conhecimentos
A supremacia de um conhecimento fragmentado, em disciplina, torna muitas vezes impossível estabelecer a ligação entre as partes e as totalidades. É necessário promover um conhecimento capaz de compreender os problemas globais e fundamentais, as relações mútuas e influências recíprocas entre as partes e o todo neste nosso mundo complexo.


Ensinar a condição humana
O ser humano é simultaneamente físico, biológico, psíquico, cultural, social e histórico e esta unidade  complexa da natureza humana é completamente desintegrada no ensino. Os saberes disciplinares tornam impossível compreender o que significa o ser humano. é preciso restaurar esta unidade e promover de forma integrada, e interdisciplinar a compreensão da condição humana.

Ensinar a identidade terrena
O destino planetário do gênero humano é uma realidade ignorada pelo ensino. É preciso ensinar a história das era planetária que começa com  a comunicação de todos os continentes no século XVI, e mostra como todas as partes do mundo se tornaram intersolidárias, sem ocultar as  e dominações que ameaçaram a humanidade e que ainda não desapareceram.

Ensinar a enfrentar as incertezas
O ensino deveria incorporar as incertezas que surgiram nas ciências físicas, biológicas, históricas e orientar-se pelos princípios de estratégia que permitem lidar com o aleatório, o inesperado e o incerto a fim de modificar o seu desenvolvimento. É preciso aprender a navegar num oceano de incertezas através de arquipélagos de certezas.

Ensinar a compreensão
A compreensão é ao mesmo tempo meio e fim da comunicação humana. O planeta precisa, em todos os sentidos, de mútuas compreensões. A compreensão entre humanos, os próximos e os estranhos é vital para o desenvolvimento da humanidade e para fazer cessar a barbárie da incompreensão - além de suas modalidades e seus efeitos - se quisermos viver em paz.

Ensinar a ética do gênero humano
O ensino deve conduzir a uma "antropoética", através da consideração do caráter da condição humana - indivíduo, sociedade, espécie. Neste sentido a ética indivíduo/espécie necessita de um controle mútuo da sociedade pelo indivíduo e do indivíduo pela sociedade. Torna-se necessário o desenvolvimento conjunto das autonomias individuais, das participações comunitárias e da consciência de pertencer à espécie humana.

FONTE: Revista Pense! - Nº 6 - p. 27

terça-feira, 19 de março de 2013

A DIVERSIDADE DO APRENDER

De uma coisa todos concordam:
Numa sala de aula, alunos aprendem de forma e tempo diferentes. Então, se o professor sabe desse conceito ou dessa constatação, por que o docente elenca uma única estratégia de ensino para cada temática? E são estratégias que se repetem dia após dia, num incansável ciclo enfadonho e desestimulante, fazendo com que o aluno perca o foco, se disperse, perca a motivação e, consequentemente, surja a indisciplina. Essas atividades são prioritariamente as do livro didático - o velho questionário.
Nesse ciclo ou nessa prática pedagógica o professor indiretamente se coloca como refém do livro, colocando-se como apenas reprodutor do conhecimento em vez de PRODUTOR juntamente com o aluno. O professor é muito mais importante que o livro, apesar deste ser uma ferramenta importante no trabalho do mestre, mas não é a única. O mundo deve ser a fonte de conhecimento e não uma fagulha dele. Professor e Alunos devem ser CRIADORES em sala de aula numa linha horizontal nesse processo.

GNeto Lopes

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

MUDANÇA, POSTURA QUE REQUER DEDICAÇÃO.



Meus colegas educadores não sonham os mesmos sonhos que os meus, e isso me desanima e me faz "parar".
Só tenho que lamentar e dizer-lhes que a Mudança não está distante e no outro, mas dentro de cada um de nós. Ela está tão próxima que precisamos fazer uma autoavaliação e ver onde e como começá-la.

                                                                                          GNeto Lopes, 2013