Caro visitante,

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domingo, 13 de outubro de 2019

SE A ESCOLA FOSSE UM FILME, O "PPP" SERIA O ROTEIRO.

Como em um roteiro cinematográfico, o projeto político pedagógico de uma escola tem a função de alicerçar e nortear as ações de uma gestão escolar

Não sou crítico de cinema. Talvez se me pedissem para apostar no sucesso e na qualidade de um filme de dois super-heróis extremamente populares dos quadrinhos (e já consolidados como personagens no cinema), provavelmente, embarcaria de olhos fechados, mesmo sem perguntar o título.
Sorte minha que ninguém me propôs esse desafio há três anos. Se eu topasse, perderia dinheiro, já que o filme citado acima é "Batman vs Superman: a origem da justiça". O filme obteve uma bilheteria abaixo do esperado. Não chegou a dar prejuízo, mas acabou execrado pela crítica. Ele foi tão mal recebido que, em 2017, foi "premiado" com quatro estatuetas do Framboesa de Ouro – o troféu, por vezes, cruel que aclama anualmente as piores produções de Hollywood.
Já assisti a muitos filmes bons com atores medianos, com figurinos inadequados ou ainda com músicas que funcionavam mais como anticlímax do que como trilha sonora. Mesmo que não sejam obras primas, posso enumerar facilmente ao menos uma dúzia que me marcaram, divertiram, emocionaram, a despeito de não serem primorosos. Porém, aprendi uma regra importante sobre a produção cinematográfica: ninguém consegue salvar um roteiro ruim.
Não adianta gastar rios de dinheiro, ter elencos premiados, maquiagens e fotografias impecáveis, ou mesmo diretores geniais. Se o trabalho dos roteiristas for ruim o resultado será um desastre, porque é o roteiro quem orienta toda a filmagem. Este é o grande pecado de “Batman vs Superman”. O seu roteiro é péssimo: os acontecimentos são corridos e o desenrolar da história é cheio de furos. O que não deixa de ser uma ironia, já que um dos protagonistas do filme, o ator Ben Affleker, já venceu um Oscar pelo roteiro original de “Gênio Indomável”, em 1998.
Se o PPP fosse um roteiro de um filme
Se na tela grande o roteiro tem o papel de guiar os eventos, de indicar o tempo dos acontecimentos e de ser o norte das filmagens, nas escolas essa importante função é exercida pelo projeto político pedagógico (PPP). É por meio do PPP que uma unidade escolar apresenta as suas principais características, seus objetivos e metas.
O projeto político pedagógico deve refletir os anseios da comunidade escolar e indicar qual o tipo de ensino será priorizado naquele espaço. Como documento norteador, ele precisa possuir uma base sólida, capaz de alicerçar e apontar caminhos e ações no ambiente escolar, ao mesmo tempo em que deve ser flexível o suficiente para adequar-se às demandas de todos os segmentos da comunidade – mesmo depois do documento estar pronto. Todo PPP é singular, já que representa os interesses de um território específico. Ele será único, não pode ser copiado e não deve ser genérico, ou superficial.
No entanto, caso busquemos uma estrutura comum dos PPPs encontraremos quatro tópicos imprescindíveis, que devem estar presentes em sua construção: a percepção do espaço (incluindo os alunos e as suas famílias); os mais recentes indicadores de aprendizagem; a missão ou grande objetivo da escola; e as diretrizes e paradigmas pedagógicos que serão seguidos. Estes itens formarão a base dos planos de ação anuais. Isto significa que pelo menos uma vez ao ano o PPP deve ser revisitado e, quando necessário, atualizado ou readequado.
A Escola Municipal Professora Ivone Nunes Ferreira, onde atualmente sou diretor, está neste processo de construção. Não temos ainda um PPP já que a nossa unidade escolar foi inaugurada apenas em março deste ano. Diante disto, amigo leitor, lhe convido a conhecer como pretendemos criar o nosso projeto político pedagógico, apontando o que já realizamos e elencando os caminhos e pontos essenciais que seguiremos para a confecção do nosso roteiro.
Quando chegamos, tudo era mato
Identificar as diferenças e singularidades de uma comunidade escolar é o primeiro passo para a construção de um PPP. Quando eu e o Paulo Vitor (meu adjunto) fomos convidados para assumirmos a gestão da Ivone Nunes em fevereiro deste ano, a nossa primeira preocupação foi a de tentar compreender o território em que a nossa escola estava inserida. Não à toa, dois dias após a formalização do convite, nós literalmente invadimos a escola (ainda em construção) para conhecê-la.
Havia a previsão para o término da obra em algumas semanas, quando nós iríamos, juntos com o setor de gerência de infraestrutura, receber o prédio. Porém, precisávamos conhecer o espaço e o território. Então, antes mesmo da entrega fomos visitar a escola, por conta própria. Deixamos o carro na rua principal e entramos a pé na comunidade. Já na obra, conversamos com o encarregado que nos deixou entrar. Assim, se deu o nosso primeiro contato com a unidade que iríamos gerir.
Obviamente, poderíamos saber detalhes sobre a quantidade de salas, a previsão do número de turmas, a relação de estruturas e anexos por meio da Coordenadoria Regional de Educação. Mas não era a mesma coisa que ver, estar e sentir efetivamente como eram as dependências da Ivone Nunes.
Neste simples movimento pudemos perceber que a estrutura da escola possuía dois elementos como paradigma de sua construção: a acessibilidade e a sustentabilidade. Somada a esta visita, pesquisamos a origem do bairro e da comunidade da Brasilit (também conhecida como Sapo II ou Perereca) – surgida em 2012, com a construção de 2200 apartamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida. Por fim, contatamos a empresa Eternit – dona do terreno na década de 1990, que fabricava telhas e outros produtos de amianto – para entendermos como, historicamente, aquele espaço era constituído.
Em nossa primeira impressão, notamos que a comunidade ainda estava construindo a sua identidade – já que nem o nome definido ela tinha concretamente. E percebemos que poderíamos desenvolver projetos que remontassem o passado do território (antes contaminado pelo amianto), evocando novas práticas de sustentabilidade, para forjar essa identidade.  Estávamos com a faca e o queijo na mão para termos a primeira estrutura do nosso PPP em duas semanas, caso fôssemos gestores centralizadores, ou o projeto político pedagógico não demandasse uma elaboração democrática.
Porém, a ideia de um espaço escolar baseado na sustentabilidade era apenas a visão da direção. Era necessário debatê-la com os outros membros da comunidade, que trariam novos prismas e olhares. Um PPP precisa refletir realidades, percepções e vivências, sempre no plural, com participação ativa de todos os segmentos que compõem o território escolar.
Por sermos uma escola recém-inaugurada, os parceiros de construção do nosso PPP foram chegando somente depois que assumimos a direção. Amigo leitor, você conhece aquela expressão “quando cheguei aqui, isto tudo era mato”? Então, até o dia 10 de março passado, a Ivone Nunes era resumida a mim e ao Paulo Vitor. De lá para cá, buscamos outras vozes interessadas em construir o roteiro da nossa escola, convocando reuniões periódicas com os responsáveis. Era o caminho para não deixarmos o processo parado.
Claro que esta foi uma ação paliativa, pois existem entes essenciais no movimento de criação do PPP de uma unidade escolar. Além das equipes gestora e pedagógica, é imprescindível a presença do Conselho Escola-Comunidade (CEC) na elaboração do documento. O CEC apresenta em sua formação representantes de todos os segmentos. Por isto, ele deve ter um lugar de protagonismo nas decisões sobre o futuro da escola. Não há como elaborar um PPP democrático sem este conselho.
Há outros atores importantes que podem se fazer presentes. Caso haja um grêmio estudantil formado, por exemplo, ele deve ser consultado. Consolidando a ideia de que mais do que uma escola, devemos construir territórios educativos, se houver uma associação de moradores que representante a comunidade, ela pode (e deve) ser convidada a participar.
O último aspecto que demanda a compilação de dados está na identificação dos indicadores de aprendizagem da escola. Conhecer os nossos alunos em suas limitações e potencialidades nos dá condições de criar bases para um projeto político pedagógico adequado à realidade escolar. Assim, devem estar presentes na introdução do PPP o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), os dados sobre a aprovação e a reprovação do ano anterior e o quantitativo de alunos que apresentam distorção série/idade em cada seriação.
Projeto político
Compilados os dados territoriais e de aprendizagem e definidos os autores do projeto político pedagógico, chegamos aos dois últimos aspectos presentes em todo PPP: a definição das diretrizes pedagógicas e a missão ou objetivo da escola. Ambos darão base para os planos de ação anuais.  Nestes pontos, o projeto além de “pedagógico” ganha força em seu caráter “político”.  
Pensar em um documento que traz em sua nomenclatura o termo “político” e entendê-lo como imprescindível para uma unidade escolar, é acima de tudo pacificar a ideia de que a escola é um espaço de diálogo, de construção coletiva de conhecimento e que compreende a inexistência de qualquer pretensão de neutralidade. Temos que tomar partido, porque precisamos fazer escolhas.
O filósofo grego Aristóteles afirmava que “o homem é um animal político por natureza”. Quando percebermos que a política não se restringe ao jogo partidário, consolidamos a noção de que todos os membros de uma comunidade escolar fazem política diariamente. Isso acontece porque “fazer política”, segundo o filósofo, se definiria por buscar a felicidade e o bem comum através do diálogo, do debate e do convencimento. A política também está nas legendas partidárias, mas não só nelas.
Quando uma equipe pedagógica define os conteúdos anuais em detrimento de outros, isto é um ato político. O questionamento de um responsável sobre os gastos da escola ou um apontamento sobre a didática de um professor – com críticas ou elogios – são atos políticos. A construção de uma organização coletiva de alunos ou mesmo a reinvindicação pessoal de um estudante por melhorias no espaço escolar configuram-se como atos políticos.
Fazer escolhas e tomar partido na busca do bem coletivo é agir politicamente. Como consequência disto, o documento que deve nortear uma unidade escolar, o nosso roteiro ou PPP, será essencialmente político. E ele só terá significado e significância caso reflita os anseios dos membros da comunidade que a compõe. 
É evidente que se espera das equipes gestora e pedagógica a liderança na proposição das diretrizes educacionais de uma unidade escolar. No entanto, também elas devem estar em sintonia com os desejos da comunidade. Nossa escola prima por uma Educação inclusiva, laica, com proposições construtivistas. Investimos na ludicidade das atividades e buscamos através do diálogo desmistificar e derrubar preconceitos de gênero, credo e raça. Estas diretrizes partiram da gestão, mas em forma de proposta. As ideias foram apresentadas nas primeiras reuniões pedagógicas e de responsáveis, com espaço para críticas, adequações e intervenções.
Para conclusão do PPP, devemos definir a missão e objetivo da escola sob bases reflexivas. É importante partirmos de questionamentos como: qual é a importância desta escola dentro do território? O que a nossa escola representa para a sua comunidade? De que maneira o espaço escolar pode impactar a vida dos alunos e de suas famílias, para além dos muros da escola? Desta forma, estaremos mais próximos de construir um projeto político pedagógico que fomente a percepção de pertencimento do espaço escolar por todos os indivíduos que compõe a escola.
Nestas bases, com um PPP sólido e democrático, os planos de ação terão sempre um norte, como em um roteiro. As orientações anuais acabarão por refletir a essência da unidade escolar por se originarem em uma obra coletiva. Caberá aos membros da comunidade, orientados pelas equipes gestora e pedagógica estipular metas plausíveis, os momentos de avaliação e replanejamento, definir temas, cronogramas e atividades pedagógicas.
Na tela grande, um bom roteiro é meio caminho para o sucesso. Nas unidades escolares, um bom PPP, sempre atualizado e visitado, é a garantia da formação de um legado para todo o território educativo.
Um forte abraço,
CRÉDITOS: Gestão Escolar

segunda-feira, 20 de maio de 2019

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: VEJA COMO ELA VAI AFETAR AS ESCOLAS DO FUTURO

A forma de aprendizagem está mudando e o avanço da tecnologia na educação tem sido um dos grandes responsáveis por transformar as escolas. Nesse contexto, as instituições de ensino precisam se adequar rapidamente se quiserem acompanhar essa revolução. Afinal, para que a escola consiga cumprir sua missão de educar, é preciso que ela esteja adequada à realidade dos alunos e consiga atrair o interesse deles.

É nesse cenário que as tecnologias para a educação se mostram fundamentais, já que possibilitam inúmeras formas de potencializar o ensino e torná-lo mais interessante. Entretanto, o principal é que o uso de tecnologias permite apresentar os conteúdos de uma forma compatível com a realidade dos estudantes de hoje, nativos da era digital.

Você provavelmente já entendeu que a tecnologia está moldando o futuro da educação. Acompanhe esse artigo e conheça os principais pontos dessa transformação!

Conheça os principais fatores que estão transformando o futuro da educação!

1 | Mudança no perfil dos estudantes

A nova geração de estudantes tem um perfil totalmente engajado no ambiente online, com grande facilidade para o manuseio e o acesso a computadores e dispositivos móveis. Além disso, também é bastante difundido o interesse por jogos eletrônicos.

Com uma característica definida por impaciência, o novo estudante tem a possibilidade de buscar na internet os assuntos que preferir, o que torna a aprendizagem muito menos centralizada. Por essa razão, reduz-se o interesse por aulas “intermináveis”, muitas vezes consideradas monótonas, cansativas e pouco produtivas.

Assim, esse tipo de abordagem deve dar lugar a uma metodologia mais dinâmica e envolvente que garanta o interesse dos estudantes. As instituições de ensino que não identificarem e acompanharem essa revolução da educação correrão sérios riscos de ficarem presas no passado, seguindo uma metodologia de ensino que não satisfaz mais às necessidades dos estudantes.

2 | Aumento do uso de dispositivos móveis

Celulares e tablets, dispositivos portáteis que nos acompanham a todo lugar, já não são mais uma realidade para poucos. Atualmente, mesmo crianças e jovens têm acesso a esse tipo de tecnologia, o que também impacta no ambiente escolar.

Segundo um estudo com dados de 2017 divulgado pelo CETIC, empresa que monitora a adoção das tecnologias de informação no Brasil, 93% das crianças e adolescentes brasileiros entre 9 e 17 anos de idade têm acesso a um celular e 85% são usuários ativos da internet.

Desse número, a pesquisa indica que 76% pesquisou na Internet para fazer trabalhos escolares 64% pesquisou na Internet por curiosidade ou vontade própria. Diante desse cenário, fica claro que não se pode mais negar a influência dos celulares na educação, ainda que o tema gere polêmicas por conta do uso de celulares em sala de aula, prática que divide opiniões de educadores.

3 | Maior acesso à informação e materiais didáticos

O acesso à informação se popularizou e tornou mais democrática a estrutura do ensino que, até então, dependia totalmente do ambiente físico da escola. Hoje, com um dispositivo móvel ou computador e acesso à internet, todos conseguem acessar uma enorme quantidade de informações e aprender qualquer coisa.

Além disso, antes dos computadores e de a internet serem popularizados, o único meio de realizar pesquisas para trabalhos escolares era por meio de consultas aos livros nas bibliotecas. As informações eram bem limitadas e não havia um link com outros conteúdos complementares, o que limitava bastante a fluidez do aprendizado por esse tipo de material.

Hoje, com as tecnologias digitais, as pesquisas podem ser feitas pela internet, através de computadores, tablets e smartphones, facilitando o aprendizado e agregando dinamismo ao conhecimento. Dessa forma, torna-se muito mais fácil encontrar dados sobre os mais variados assuntos, o que acaba com o “monopólio” do conhecimento que as instituições de ensino detinham no passado.

4 | Facilidade de ensino à distância

A educação a distância (EAD) também é um forte exemplo de revolução do ensino permitida pelas novas tecnologias. A migração de dados para a internet permite que o portal de ensino de uma instituição (plataforma online) seja acessado com facilidade por qualquer pessoa, o que reduz custos, dificuldades logísticas, distâncias físicas e conflitos de horários, proporcionando, desse modo, acesso ao ensino à muito mais pessoas.

A facilidade de promover EAD também altera profundamente a dinâmica tradicional da sala de aula, já que, em qualquer lugar e horário, é possível estudar, realizar consultas, e até mesmo interagir com professores. Atualmente, há também o chamado “ensino híbrido”, que mescla o EAD com encontros presenciais.

5 | Tendência à “gamificação”

Com o alto engajamento da nova geração aos mecanismos de jogos eletrônicos, a chamada “gamificação” adquire um grande potencial de aceitação entre as crianças e jovens em idade escolar, por isso, torna-se uma metodologia muito útil e fundamental para manter os alunos interessados nos estudos.

Com um ensino aplicado na prática, a aprendizagem pode ser obtida através recursos típicos de jogos, como as experiências vivenciadas e motivadas por recompensas oferecidas sempre que um determinado nível de conhecimento e experiência for atingido.

Além da gamificação, os simuladores virtuais e o uso da “realidade aumentada, por exemplo, são casos de inovações tecnológicas que podem ser incorporadas para estimular o avanço da aprendizagem e oferecer de maneira mais atrativa os conteúdos que os estudantes precisam aprender.

Não tenha medo de inovar!

Novas tecnologias surgem a cada momento e estes são apenas alguns exemplos de como as tecnologias na educação podem contribuir para conectar escola e alunos neste novo modelo de ensino. Neste novo cenário, não basta apenas a escola saber utilizar as ferramentas já existentes, é necessário também que ela se movimente e implemente novidades para que seus alunos estejam cada vez mais engajados, informados e, principalmente, preparados para viver em um mundo conectado.

FONTE: WPensar

domingo, 6 de janeiro de 2019

BRASIL É O PAÍS ONDE OS PROFESSORES SÃO MAIS DESRESPEITADOS

Brasil é o país onde os professores são mais desrespeitados – Índice de status de educadores do país é 1 – e isso em uma escala que vai até 100.

Brasil é o país onde os professores são mais desrespeitados

O Índice Global de Status do Professor de 2018, realizado pela organização não-governamental Fundação Varkey, revela que o Brasil é o país em que os professores são mais desrespeitados. Numa escala que vai de 0 a 100, o Brasil recebeu uma pontuação de 1, enquanto a China marcou 100.
O objetivo do estudo é identificar o nível de respeito por professores e a posição social desses profissionais em 35 países. Para fazer o cálculo, a Fundação Varkey examina o perfil do respeito ao professor; o desejo de ter a profissão de professor; o entendimento do status social do professor no país; e o respeito dos alunos ao professor.
Abaixo da China estão a Malásia, com um índice de 93,3, Taiwan, com 70,2, e Rússia, com 65. Na laterna, mas ainda assim bem acima do Brasil, está Israel, que obteve o índice de 6,5. O resultado do estudo de agora não difere muito da última edição do Índice Global de Status do Professor, publicado em 2013. Na ocasião, o Brasil também apareceu como o pior país entre todos.
O Japão e a Suíça, no entanto, tiveram um salto de mais de 20 pontos entre a edição de 2013 e a de 2018. A Grécia, por outro lado, teve queda de 25 pontos. A diferença entre um ano e outro pode ser vista em detalhes no documento da Fundação Varkey. A Ásia se destaca no estudo como a região em que a profissão de professor tem o maior status. China, Malásia, Taiwan e Indonésia respeitam seus professores mais do que qualquer país europeu.

Futuro do trabalho

O Fórum Econômico Mundial observa que as rápidas mudanças no mercado de trabalho, que emprega cada vez mais robôs para realizar funções desempenhadas por humanos, também trarão desafios para os educadores, que terão de preparar seus alunos para esse novo cenário.Em estudo divulgado em setembro, a organização alerta para a necessidade de melhorias nos sistemas de educação e de treinamento, ao lado de políticas governamentais e práticas corporativas que ajudem a preparar a sociedade para esse novo capítulo.

Brasil é o país onde os professores são mais desrespeitados

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